Quetzalcoatl Leija Herrer, diretor do Centro de Estudos e Projetos sobre Gestão Integrada de Desenvolvimento Humano (CEPRODEHI), foi morto quando ia a pé para casa em 4 de maio.
O ativista, que ajudou a organizar o festival da cidade anual da cidade de Chilpancingo (capital do estado Guerrero) teria recebido ameaças de morte nos anos anteriores.
Segundo a Pink News, a diretora da Anistia Internacional do Reino Unido, Kate Allen afirmou: "A morte trágica de Quetzalcoatl Leija Herrera revela que a questão da homofobia ainda precisa ser tratada no México. Até agora, a polícia do estado de Guerrero concentrou-se em questionar os seus amigos dentro da comunidade gay. Um foi detido por dois dias sob custódia antes de ser libertado. A polícia está agora à procura de entrevistar outros membros da comunidade LGBT, incluindo os parceiros anteriores do Quetzalcoatl Leija Herrera."
Segundo Allen, a polícia deveria ter uma nova atitude relativamente a ataques homofóbicos. Para Allen é importante que as autoridades sigam todas as pistas mas "devem deixar de se concentrar apenas nas relações pessoais da vítima e tentar investigar possíveis motivações homofóbicas para o ataque."