A noticia foi muito bem acolhida pela comunidade LGBT, que enfrenta hostilidade feroz dos conservadores pró-Russos.
O grupo Kaspars Zalitis of Mozaika, o único grupo LGBT da Letónia, mobilizou apoio nas redes sociais, com a hashtag #ProufogEdgars.
Kristine Garina, membro do grupo afirmou que um site de notícias locais foi obrigado a deixar de aceitar comentários de leitores devido ao volume e intensidade do abuso presente nos comentários a essa notícia.
Nos países vizinhos, a resposta também não se fez esperar, parecendo revelar uma linha cultural entre os países de leste, linha essa que é diferente da linha da Guerra Fria. O apoio de oficiais da União Europeia e da Embaixada Americana na Letónia não se fizeram esperar. Entre os primeiros a comentar foram o presidente da vizinha Estónia, que afirmou que Rinkevics era um homem corajoso de um bom ministro de negócios estrangeiros, e os deputados do parlamento europeu, o alemão Michael Roth (que disse estar orgulhoso de Rinkevics, e que a Europa defende a liberdade, a diversidade e o respeito de todas a minorias), e a italiana Federica Mogherini (que disse também estar orgulhosa, e que esperava que fosse possível para todos poderem dizer que o são, sem necessariamente terem que ser tão corajosos como ele).
Como seria de esperar, a reação da vizinha russa não foi boa. O primeiro-ministro adjunto, Dmitry Rogozin optou for fazer pouco da declaração dizendo “já que não tem mais nada do que se orgulhar, orgulha-se disso.”
A Letónia é relativamente conservadora a respeito de questões LGBT, tendo inclusivamente feito passar uma lei, em 2006, que bania o casamento entre pessoas do mesmo sexo.