"As nossas ações e pressão finalmente tiveram resultados", disse o autor da acção Nikolai Alekseev. "Isto significa que em um ano devemos ter uma decisão".
Em fevereiro, Alekseev e outros pressionaram o tribunal a exigir que os casos fossem processados.
"Este processo é sobrea negação sistemática da liberdade de reunião das pessoas LGBT na Rússia desde 2006", afirmou Alekseev. "Mas ele vai além das fronteiras LGBT e ajudará a todos os defensores dos direitos humanos e grupos políticos, uma vez que vai obrigar a Rússia a mudar sua lei sobre manifestações e eventos públicos."
"Esperamos ter uma decisão para o quinto Pride de Moscovo agendado para 29 de maio de 2010", disse. "A justiça pode demorar, mas chegará mais cedo ou mais tarde."
Luzhkov baniu os eventos por quatro anos consecutivos e enviou policias para deter violentamente pequenos grupos de ativistas que ignoraram a proibição.
O presidente da câmara afirmou que as proibições são para o próprio bem dos gays e lésbicas, para que "os cristãos radicais" não "os matem." Segundo ele a sociedade russa, "não aceita todos esses homos".
Mas o próprio Luzhkov classificou as paradas do orgulho gay de "satânicas" e, alegadamente, "armas de destruição em massa".