«Não há dúvida que hoje há um gasto imoderado de tempo que leva muitas vezes a grande passividade, à distracção do mais importante. Não há o melhor uso da nossa vida, tempo e amor. O que há fundamentalmente é falta de amor», explicou. Para este religioso, quem «passa a vida na informação acaba por não poder intervir no resto da vida, deixando coisas mais importantes: a mulher, os filhos, o desporto, a cultura, serviço social e por aí fora». O padre Anselmo Borges também concorda com as novas regras do Vaticano, assinalando que, no caso do uso excessivo da Internet, o pecado deve ser confessado quando as pessoas se prejudicam a si próprias. «Quando se prejudicam a si próprias, quando não cumpriram os seus deveres, quando prejudicaram a vida familiar por causa desses excessos, quando se confessarem podem referir essa questão», acrescenta este teólogo.