No mesmo dia, grupos católicos lançaram movimento contra o que eles consideram um ataque à família "tradicional", o Comité pela Família. O protesto das famílias não-oficiais e o manifesto dos católicos possui ressonância com os conchavos políticos feitos dentro do gabinete do primeiro-ministro italiano Romano Prodi. A coligação de esquerda que dá sustentabilidade ao governo Prodi está dividida sobre a legalização das uniões não-tradicionais. De um lado a ala progressista, que apoia leis pró-gays; de outro a ala católica conservadora, que teme o desgaste do casamento tradicional caso a lei das uniões livres vigore. Prodi, um católico praticante, se comprometeu a dar os direitos para esses casais durante a sua campanha. De fato, uma das primeiras medidas do novo governo foi oficializar a lei das uniões livres, que na prática favorecia casais gays e héteros não-casados. A medida, somada a outras atitudes do governo Prodi, rachou sua base e ele precisou recuar para continuar seu governo. A lei foi retirada de pauta.
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