Um relatório da School of Law’s Williams Institute da Universidade da Califórnia indica que as famílias LGB têm que ligar com mais pressões, como o heterossexismo em vários cenários sociais, para além de problemas legais em estados americanos que não permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo ou a adoção, e mesmo discriminação em contexto médico.
Apesar destas pressões, as famílias LGB continuam a ter sucesso. Segundo os autores do relatório “Os resultados são consistentes na sua sugestão que apesar de terem que enfrentar o heterossexismo em vários contextos sociais – incluindo o sistema de saúde, o sistema legal e o sistema escolar – os pais LGB e as crianças funcionam bastante bem.”
Os resultados deste estudo é semelhante a um estuado da Universidade de Melbourne, que indicava que as crianças criadas por casais do mesmo sexo são mais saudáveis e mais felizes que as crianças criadas por casais de sexo diferente. O relatório indica também que 64% dos pais LGB são abertamente bissexuais.
O relatório do Williams Institute citou uma sondagem de 2013 da Pew Research que salientava que mais de um terço das pessoas LGBT afirmam ter filhos. Cerca de 59% das mulheres bissexuais e 32% dos homens bissexuais afirmam ter filhos, enquanto que apenas 31% das mulheres lésbicas e 16% dos homens homossexuais diziam ter filhos. No entanto o estudo reconhece que tem algumas falhas na sua amostra, visto que as amostras de pais LGB tendem a ser pessoas brancas, com educação superior e financeiramente estáveis, normalmente a residir em áreas urbanas.