O homem de 29 anos trabalhava como segurança e tinha uma autorização, obrigatória no estado da Flórida, para posse de arma escondida. As autoridades já o conheciam, tendo sido investigado em 2013 e 2014 pelo FBI mas sem que nenhuma acusação tenha sido apresentada.
A mulher que esteve casada com ele de 2009 a 2001 falou com o Washington Post em anonimato: "Ele não era uma pessoa estável" e explicou que ele lhe chegava a casa e espancáva-a "porque a roupa não estava lavada ou coisas do género".
Os pais indicaram que ele ficou furioso quando viu dois homens a dar um beijo na rua. Embora os pais o tenham identificado como alguém que não era particularmente religioso, ele terá ligado para o número nacional de emergência a afirmar fidelidade ao lider do Daesh antes do massacre, e fazendo referências aos atentados da Maratona de Boston.
As autoridades não encontraram por enquanto nenhuma outra ligação directa aos extremistas islâmicos, mas o grupo divulgou recentemente uma mensagem a exortar os seus seguidores a realizarem acções violentas durante o Ramadão contra todos os não crentes em geral e em particular na Europa e na América do Norte.
O ataque à discoteca Pulse em Orlando onde morreram 50 pessoas foi dirigido especificamente contra pessoas LGBT durante o mês do Pride e é o mais sangrento ataque armado em território dos EUA da era moderna.