A denúncia foi divulgada no jornal The Globe & Mail e reporta que a política do Ministério da Saúde é de manter o paciente em condições mínimas para que ele seja levado de volta a seu país, já que pela sua posição, o VIH/SIDA é uma doença "importada".
Um médico, que deu entrevista à matéria anonimamente, reveliu que os pacientes são tratados como prisioneiros e sem qualquer atendimento específico para sua condição até que ele seja deportado ou morra.
Os pacientes estrangeiros normalmente chegam aos hospitais vítimas de acidente e são submetidos automaticamente ao teste de VIH ao dar entrada.
O tempo de permanência nos hospitais depende da importância da relação diplomática de seu país com a Arábia Saudita.
Os estrangeiros são 25% da população do país e 54% dos VIH+, revelou o jornal.
Enquanto que para os estrangeiros é negado tratamento, os sauditas têm fornecimento gratuito de medicamentos para o VIH.