O lema da edição deste ano foi "amarás o próximo como a ti mesmo" e além de activistas e não-activistas a marcha também teve a presença de políticos como o líder do partido Kadima que afirmou no final que "a aceitação da diferença faz a nossa força".
Um grupo específico defendeu o lema "pelos direitos iguais em todas as comunidades" numa referência aos problemas vividos pela minoria árabe em Israel.
O evento foi coberto por um forte dispositivo policial em parte devido a alguns movimentos religiosos fundamentalistas que já resultaram em incidentes graves pontuais nos últimos anos.
Mas estas atitudes extremistas revelam uma minoria da população e o país é quase um "oásis" em termos de direitos LGBT no médio oriente. Além de terem tido uma representante transexual no festival Eurovisão, a homossexualidade não é criminalizada desde 1988, não há entraves à participação de gays e lésbicas nas forças armadas, há vários casos de adopção por casais do mesmo sexo recorrendo aos tribunais e os casamentos entre pessoas do mesmo sexo realizados no estrangeiro são reconhecidos legalmente.
Países que fazem fronteira como Síria e Egipto ainda mandam pessoas para a prisão por homossexualidade. E na zona do médio oriente, a Arábia Saudita e Irão, entre outros, ainda aplicam a pena de morte pelo mesmo "crime".