Tal como o jogo Mass Effect 3, também da Electronic Arts, este título terá no seu enredo personagens ou temática gay. E isto gerou respostas dramáticas por parte de alguns grupos conservadores, incluindo auto-proclamada "Forida Family Association", que explica no seu site: "Não há personagens LGBT em qualquer dos filmes da saga Star Wars. Como tal, se a BioWare, que desenha os jogos Star Wars para computador e consola, acrescenta personagens LGBT para que as crianças possam escolher como seu personagem poderia ser algo como Darth RuPaula, uma combinação de Darth Vader, um dos personagens de Star Wars mais populares, e RuPaul, a cross dresser trangénera de renome."
E pelos vistos o movimento está muito inspirado com as metáforas e jogos de palavras... no site do Tony Perkins Family Research Council pode ler-se "num novo jogo da Star Wars, a maior ameaça ao império podem ser os ativistas homossexuais!" Acrescentando: "Numa galáxia não muito distante, os jogadores de Star Wars já passaram para o lado negro."
Mas a Electronic Arts parece manter-se firme no seu lado: "A EA não foi pressionada por nenhum grupo para incluir personagens LGBT nos nossos jogos. No entanto, nós nos encontramos com grupos LBGT e fóruns da indústria para discutir o conteúdo e assédio de jogadores em fóruns online. Em resumo, nós colocamos opções de relacionamentos do mesmo sexo nos nossos jogos, nós não toleramos discurso de ódio em nossos fóruns". Jeff Brown, vice-presidente da EA disse ao site GamesIndustry "Isto não tem nada a ver com proteger crianças, isto é apenas assédio político."
O grupo ativista AllOut.org consegui mais de 60'000 assinaturas em apenas dois dias numa petição online de apoio à EA Games. E explicam a acção: "os clientes Electronic Arts estão a transmitir uma mensagem de forma clara: apoiar a igualdade é um bom negócio. Grupos como o Family Research Council são realmente o 'lado negro' - eles colocaram pressão sobre as empresas como a EA para bloquear narrativas justas e equilibradas de personagens gays em jogos e outras meios. Não é preciso ser um jogador para entender que faz uma diferença real para a Electronic Arts apresentar uma imagem positiva dos gays e lésbicas à sua comunidade de 100 milhões de jogadores."