O assunto foi tema de debate na câmara dos deputados, depois de um italiano, convertido ao islamismo, ter exigido que fosse retirado o crucifixo exposto no estabelecimento de ensino frequentado pelos seus filhos. A questão não é pacífica para a oposição de centro-esquerda, que acabou por se abster durante a votação desta resolução. A polémica estalou no final do mês de Outubro, depois de um tribunal ter dado razão a Adel Smith, 43 anos. Este italiano muçulmano, conhecido pelas suas tomadas de posição radicais, apresentou queixa nas autoridades judiciais e exigiu que o crucifixo fosse retirado da escola de Ofena, no centro do país. A decisão do juiz originou um coro de protestos por parte da Igreja católica, mas também do meio político e dos islamitas mais moderados. A situação chegou a um ponto que os cerca de vinte alunos da escola foram mandados para casa durante os dias. Em resposta, a comunidade católica local ergueu um crucifixo gigante nas imediações do estabelecimento de ensino.
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