Cerca de 300 participantes e 400 manifestantes anti-homossexuais sairam para as festividades. Quatro contra-marcha e um participante foram presos.

A polícia bloqueou as ruas em ambas as extremidades da marcha, bem como as ruas que intersectavam rota. No final do desfile, os participantes abandonaram o local em autocarros.

Um dia antes, o Presidente letão Valdis Zatlers tinha instado tolerância para com as pessoas LGBT.

"Acho que o principal para as pessoas é não só deixar de ser intolerante, mas também compreender os outros", afirmou aos meios de comunicação locais."Estamos a falar apenas sobre a tolerância, mas raramente falamos sobre tentar formar um entendimento e compreensão cara-a-cara em relação a qualquer grupo minoritário, independentemente do tipo. "

Zatlers também manifestaram o seu apoio à concessão de direitos a casais do mesmo sexo.

"Se algumas pessoas têm um lar comum e ... uma vida comum com um único género, então temos necessidade de resolver estes aspectos de privilégios sociais - herança, o direito de o conjuge de gozar alguns privilégios e assim por diante", disse."Isto é o que precisa ser feito, e seria um gesto de suporte, compreensão e boa vontade."

No ano passado, armados com uma decisão judicial que apontava a proibição de desfilar em 2006 como inconstitucional, mais de 500 pessoas GLBT marcharam dentro do Vermanes Park sob forte protecção policial.

Em 2006, após o Conselho Municipal proibir o desfile, organizadores realizaram uma serviço em uma igreja e reuniões em um hotel. Os participantes foram atacados por manifestantes cristãos, ultra-nacionalistas e neo-nazis que lhes atiraram ovos podres, garrafas e fezes.

Em 2005, cerca de 150 participantes tentaram uma marcha nas ruas. Foram censurados por cerca de 1000 manifestantes anti-gay que lançaram insultos, garrafas e ovos; bloquearam a rua, e forçaram o desfile a mudar de percurso. Os manifestantes gritavam "Não à sodomia" e "Gays fodem a nação."