E revela que segundo a polícia, o modelo teria dito a pessoas da sua terra natal, Cantanhede, que não era homossexual e Carlos Castro terá dito a uma pessoa próxima nos últimos dias que "tinha medo" de dormir com Renato Seabra no mesmo quarto.
De acordo com a mesma fonte a polícia está convencida que Seabra de 21 anos estava com Carlos Castro pelos presentes e que terá atacado o colonista de 65 anos por este não ter sido mais generoso.
Além de pagar a viagem, "Seabra queria que Carlos Castro lhe ajudasse na carreira e lhe comprasse coisas", disse a fonte policial.
Mas as conversas privadas de Carlos Castro com a família Pires são ainda mais perturbadoras, Wanda Pires terá dito que Carlos Castro mudou o voo para uns dias antes porque "este tipo estava a ficar maluco".
O corpo de Carlos Castro foi encontrado num quarto no 34º andar do Hotel Intercontinental perto de Times Square. O modelo abandonou o hotel por volta das 7 da tarde (hora local) e só foi visto novamente ao apanhar um taxi para o hospital pelas 11 da noite para tratar cortes na face e mãos. O condutor do taxi que transportou um Seabra nervoso viu mais tarde as notícias, reconheceu a foto do modelo e ligou para a polícia.
Pouco depois uma enfermeira também reconheceu Seabra nas notícias e chamou a polícia indicado que o suspeito estava na sala de espera do hospital.
O modelo foi detido pouco depois da meia-noite e levado para avaliação psiquiátrica no Bellevue Hospital.
Carlos Castro e Renato Seabra foram a Nova York por ocasião da passagem de ano, mas segundo a polícia Seabra estaria convencido que iria numa viagem de compras que não se teria concretizado, sentindo-se "enganado" e "furioso".
Aparentemente Carlos Castro também terá tido uma situação de ciúmes ao ver o jovem modelo a namoriscar com algumas raparigas.
Os investigadores parecem agora estar convencidos que as discussões entre o casal foram se intensificando durante toda a estadia até que Seabra pegou num portátil e agrediu violentamente Castro na cabeça. Um copo de vidro partido terá sido usado para mutilar o colonista. Na luta o modelo poderá ter-se ferido na cara, e tinha feridas profundas nos pulsos que poderão ter sido feitas por ele próprio.
Carlos Castro passou uma imagem de felicidade para quem o contactava do outro lado do atlântico e nas crónicas que escreveu nestes dias. A sua relação com o modelo finalista do programa da SIC que iria eleger o Model of the Year já tinha vários meses e o colonista parecia muito feliz sendo este desfecho surpreendente para as pessoas que o conheciam.