Um documento de 23 de Outubro de 1946 veio reafirmar o que muitos já dizia:
a Igreja Católica tomou diversas posições eticamente e moralmente
deploráveis durante a 2ª Guerra Mundial. O documento apresenta instruções da
Igreja Católica de como devem ser tratadas as crianças após o final da
guerra. Em particular as "crianças que tenham sido baptizadas não devem ser
entregues a entidades que não possam garantir a sua educação cristã", e que
as crianças que tenham familiares judeus vivos devem ser devolvidas às
famílias "desde que as crianças não tenham sido baptizadas" e as que estejam
orfãs "não devem ser abandonadas pela Igreja" mesmo quer não tenham sido
baptizadas. Diversos religiosos judeus já manifestaram a sua indignação pela
forma como a Igreja Católica de então ignorou o sofrimento de milhões de
pessoas na Europa e dos judeus em particular.