700 embriões humanos congelados, criando assim a primeira unidade do mundo de adopção por esta via. No início de Novembro, o Instituto Marqués de Barcelona dará inicio ao implante de embriões nas mães receptoras, depois de ter decidido que seria este o destino que daria aos embriões deixados a seu cargo pelos pais biológicos. Com a nova lei da reprodução assistida, estes embriões, além de poderem ser implantados nas mães biológicas ou, quando estas já não necessitem deles, noutras mulheres, podem também ser cedidos para investigação ou destruídos. De acordo com uma das responsáveis do Instituto Marqués, a opção desta clínica, ao lançar o programa de adopção, é «dar- lhes uma oportunidade de nascerem e viverem dentro de uma família, em vez de dá-los para a investigação». Esta clínica de Barcelona consultou os pais biológicos dos embriões que disponibiliza neste programa. Seis por cento dos consultados querem destiná-los à investigação e 2,6 por cento opta pela destruição. A idade limite para receber embriões congelados é, em princípio, os 45 anos, mas podem estudar-se casos até aos 50 anos se houver uma avaliação médica prévia e um ginecologista que se declare capaz de acompanhar a gravidez. Para evitar futuros encontros entre irmãos, a clínica, que acolhe mulheres de Espanha e de outros países europeus, desenhou um sistema para assegurar que os embriões são implantados em mães adoptivas de regiões autónomas ou países distintos dos dos pais biológicos.