A BBC anunciou a lista dos candidatos a desportistas do ano, são eles: Lewis Carl Davidson Hamilton piloto de Fórmula 1, tricampeão mundial desta categoria em 2008, 2014 e 2015; Adam Peaty campeão mundial 2015 em natação; Jessica Ennis-Hill uma multiatleta, campeã mundial e campeã olímpica; Mohamed Mo Farah fundista campeão mundial e olímpico; Greg Rutherford atleta e campeão olímpico e, a razão da polémica, Tyson Fury, campeão de boxe 2015 em pesos pesados.
Fury é um declarado homofóbico e o fato de a BBC juntar o seu nome ade dos outros atletas para a eleição da personalidade do ano na área do desporto exaltou os defensores dos direitos humanos e mais concretamente das questões LGBT. Fury, em entrevistas dadas, cita a Bíblia dizendo que “o fim está próximo” e esse fim deve-se à permeabilidade da sociedade às questões LGBT.
Há somente três coisas que precisam ser realizadas para o diabo se manifestar, tonar legal a homossexualidade nos países, da mesma forma o aborto e a pedofilia. Quem pensava nos anos 50, 60 que estas duas primeiras questões seriam legais?
Tyson Fury
Fury no passado já tinha sido multado pelo Conselho de Controle do Boxe Britânico por fazer tweets homofóbicos apontando colegas pugilistas como sendo homossexuais. Este comportamento tem-lhe valido muitas críticas nomeadamente pela voz do parlamentar Chris Bryant que diz que a postura dele é responsável suicídio de jovens. Chris Bryant é membro do partido trabalhista e casado com Jared Cranney desde 2010.
A BBC em resposta aos protestos diz que os atletas são escolhidos pelos seus feitos desportivos, e a lista da quel Fury faz parte exalta aqueles que foram campeões em 2015 nas suas áeras desportivas. Entretanto foi criada uma petição no Change.org exigindo que a BBC reconsidere a inclusão do pugilista e o retire da lista.