Num relato na primeira pessoa para o site OutSports, Manson fala sobre como assumir-se foi a decisão mais assustadora da sua vida, e como tentou sempre, desesperadamente esconder esse lado “diferente” de si mesmo. Fala como começou a praticar remo como forma de esconder a sua sexualidade.
Entre outras coisas, Manson menciona o terror que sentia por alguém poder descobrir a sua sexualidade, e como isso o poderia impedir de remar. Também menciona como sentia “pena” das pessoas gays, como se de alguma forma fosse superior.
Eventualmente assumiu que era gay à sua mãe e irmão, irmão esse que já tinha assumido que era gay anos antes. Ter o apoio da família fez toda a diferença na sua vida, e finalmente teve a coragem de sair num encontro com um homem.
Depois de ter sido chamado para a equipa olímpica de remo da Nova Zelândia decidiu falar com alguns amigos e contar-lhes, e a palavra acabou por se espalhar. Para sua grande surpresa, ninguém reagiu mal. Claro que existiram algumas piadas, mas nada para o magoar.
Segundo o remador olímpico, a maior alteração é o facto de agora não apenas sentir orgulho por ser gay, mas estar efetivamente feliz por o ser. Ele afirma que não mudaria nada, que ser gay torna tudo mais interessante.