Fundamentalistas judeus e muçulmanos são contra a manifestação e ameaçam a integridade fisica dos participantes. A polcia israelita acredita que os extremistas possam lançar granadas, coqueteis molotov e atropelar os manifestantes.
O ambiente de violência fez com que 8 mil policias estejam previstos nas ruas para tentar garantir a segurança, mas as autoridades consideram o número insuficiente para barrar os extremistas e um alerta mximo pode ser decretado em Israel.
A marcha do ano passado resultou em três pessoas feridas. "Aqui a religião e o nacionalismo querem ficar acima da escolha pessoal", diz Iman, um travesti que faz shows na casa noturna Shushan, considerada um santuário gay em Jerusalém.
A aparição de Shushan na cena noturna da cidade confirma a progressiva revolução social, que começou em 2002, com a primeira marcha gay da história do país.
No lado árabe do Médio Oriente, ser gay continua sendo um tabu que Iman não se atreve a desafiar abertamente. Primeiro travesti da sua comunidade, Iman é casado e tem três filhos. Desde pequeno colocava saltos altos e saia dançando pela sala de aula.
"Frequentemente era expulso da escola", lembra. "Digo para minha famlia que trabalho com teatro. Seria difícil explicar a eles que sou um travesti. Essa palavra no existe em árabe", acrescenta.