O primeiro ministro anunciou que avançará em breve com uma proposta no sentido de permitir o casamento para gays e lésbicas, e que a assembleia da república é o local para aprovar esta medida.
Esclarecendo que com a "legitimidade do mandato popular, o Governo levará mais longe o combate a todas as formas de discriminação e apresentará, nesta Assembleia da República, a sua proposta de lei para remover as actuais barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo".
E para tornar clara a sua posição relativamente à forma de aprovação da lei Sócrates disse não aceitar "nenhuma lição de democracia" e explicando que "agora temos legitimidade para aprovar essa lei, porque essa proposta foi a votos. Coloquei-a na minha moção de estratégia, assumi-a no seu programa eleitoral, defendi-a no debate público. Sinto-me, portanto, totalmente legitimado para fazer essa proposta e obter a sua aprovação nesta Assembleia da República".