Na Suécia, se lésbicas quisessem se submeter à inseminação artificial deveriam recorrer a clínicas particulares no exterior.
O governo sueco anunciou nesta quinta-feira, 3/3, que criará uma emenda à Constituição para permitir que lésbicas registadas em união estável possam se submeter à inseminação artificial em clínicas estatais. Atualmente, o sistema estatal de saúde proporciona fertilização assistida somente a mulheres solteiras ou que viviam com seu parceiro masculino. A nova lei, que deverá entrar em vigor no dia 1/7, concederá a casais lésbicos o mesmo benefício. A base para a lei é que os casais lésbicos estarão em pé de igualdade com os casais heterossexuais no que se refere à fertilização assistida, afirmou o governo. A Suécia mantém sua atitude liberal frente os direitos de homossexuais, ainda que o patrimônio entre eles não seja reconhecido. No entanto, desde 1994 o país autorizou gays e lésbicas a se inscreverem legalmente como parceiros e permite a adoção de crianças. Soeren Andersson, presidente da Federação Sueca para os Direitos de Lésbicas, Gays e Transexuais, considerou que a mudança marca outro passo para igualdade no país. Significa muito para a comunidade lésbica porque agora elas são aceitas no sistema de saúde sueco no mesmo nível dos casais heterossexuais, disse.