Embora o aumento seja pequeno em relação a outros países asiáticos, para os japoneses foi o suficiente para fazer um alerta. Até o final de dezembro, 5.121 pessoas haviam sido diagnosticadas com o vírus VIH, 139 pessoas a mais que no mês de setembro. A maioria dos novos casos (77) de transmissão do vírus deu-se por meio de relações sexuais entre homens, afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência Social, Makoto Iwakura. Outras 45 pessoas foram infectadas por parceiro do sexo oposto. Não há casos de transmissão por meio de seringas infectadas no Japão, onde o uso de drogas injetáveis é supostamente raro. Especialistas afirmam que o número de pacientes VIH+ deve ser muito maior, pois muitas pessoas tem medo de fazer o teste com medo de serem discriminadas. A comissão de prevenção à SIDA no Japão reúne-se a cada três meses para fazer um relatório desde 1984 quando o primeiro caso de VIH/SIDA foi diagnosticado no país.
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