Segundo uma sondagem divulgada esta sexta-feira, 47 por cento dos estudantes do último ano do secundário concordaram que "a homossexualidade é doença" num estudo feito pela organização não-governamentais GONG.
Mais de 64 por cento dos 999 inquiridos em 43 escolas, disse que as paradas de orgulho lésbico, gay, bissexual, transgénero e transeuxal deveriam ser proibida porque acham que "têm um efeito nocivo para a educação dos jovens".
Em 11 de junho, uma parada do orgulho LGBT na cidade de Split foi marcado por violência quando manifestantes anti-gay atiraram pedras e garrafas, ferindo cerca de uma dúzia de pessoas, sendo quatro deles jornalistas. Uma semana depois, outro desfile foi realizado sem nenhum incidente na capital Zagreb.
A primeira marcha do orgulho LGBT da Croácia foi realizada em Zagreb, em 2002, com mais de uma dúzia de participantes agredidos. Desde então, as paradas foram realizadas anualmente na capital, sem incidentes de maior, mas sempre sob forte esquema de segurança.
A sociedade croata é em grande parte conservador e a influente Igreja Católica Romana tem classificado publicamente a homossexualidade como uma "deficiência" e uma "perversão". Quase 90 por cento da população de 4,4 milhões são católicos romanos.