Os gestores da campanha da candidata dizem que o apoio às propostas que defendiam o casamento civil foram incluídos devido a um erro editorial e que necessitavam de ser clarificados. A clarificação afirma que a candidata irá apoiar as medidas que digam respeito à união civil de casais de pessoas do mesmo sexo. Outra secção que foi reescrita diz respeito à adoção entre pessoas do mesmo sexo. Na primeira versão do documento o texto dizia “eliminar obstáculos à adoção por casais homo-afetivos”, sendo que a versão atual diz “tratamento igual para os casais que adotem”.
Marina Silva é uma candidata evangélica e já se havia manifestado contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo e contra o aborto, no entanto diz apoiar o estado laico, a defesa das liberdades pessoais e o respeito da liberdade religiosa.
Estas alterações surgem após uma troca de comentários no Twitter do pastor evangélico Silas Malafaia, conhecido pela sua oposição feroz a todas as questões LGBT. Esta questão levou também à demissão de Luciano Freitas, coordenador do núcleo LGBT da campanha presidencial do PSB.
Em resposta a esta questão, a candidata do PSOL, Luciana Genro agirma ser a favor da família, todo o tipo de família. Numa entrevista ao G1, Luciana Genro afirmou “Sou a favor da família, por isso defendo a possibilidade do casamento civil igualitário. A defesa dos direitos LGBTs é uma defesa da família, de todas as famílias.” Esta afirmação surge na sequência de uma pergunta de um internauta, que afirmava que as propostas da candidata do PSOL serem contra a família, a moral e os bons costumes.