As vítimas mortais são Nir Katz (26 anos) e Liz Tarbishi (17 anos). No momento do ataque decorria uma reunião de adolescentes no Cafe Noir localizado num edifício da associação LGBT situado na esquina das ruas Ahad Ha'am e Nahmani em pleno centro da cidade.
Dois dos feridos encontram-se em estado crítico. O atacante fugiu e a polícia obrigou ao fecho de bares e locais LGBT na cidade como medida de precaução.
Em declarações à Euronews um responsável da associação dos jovens LGBT isralitas referiu que o ataque é antes de mais uma advertência para a comunidade gay de que Telavive deixou de ser um lugar seguro.
Esta noite ouve uma manifestação de repúdio ao ataque e à violência LGBTfóbica com cerca de 2000 pessoas no centro de Tel Aviv.
As suspeitas do ataque recaem sobre os meios religiosos ortodoxos. Em 2005 um judeu ultra-ortodoxo foi condenado a 12 anos de prisão, por ter apunhalado três participantes numa parada LGBT na cidade.
O país vive algo dividido entre fundamentalistas religiosos e políticas mais liberais. A cidade Jerusalém é vista como problemática em termos LGBT, mas Tel Aviv é praticamente um oásis LGBT-friendy no Médio Oriente. Desde 1988 que a homossexualidade deixou de ser crime em Israel, os casamentos realizados no estrangeiro são reconhecidos localmente e não há limitações ao serviço militar. Em Março deste ano um casal de dois homens pode co-adoptar o filho que criaram juntos durante anos.