O canal norte-americano ESPN decidiu emitir um comunicado avisando os espetadores da probabilidade de isso acontecer. O comentador Bob Ley leu o comunicado que dizia “Esta é uma tradução de longa data nos jogos da seleção mexicana. A palavra é um insulto homofóbico em espanhol. Esta situação já se tornou um incidente internacional no Mundial de Futebol. A FIFA já averiguou a situação. A Federação Mexicana reconheceram a impossibilidade de policiar a conduta e a linguagem de dezenas de milhares de adeptos. Como forma de prevenção e informação, informamos desde já que a ESPN não controla nem o áudio nem o vídeo internacional.”
Da mesma forma, a transmissora de língua espanhola nos Estados Unidos, Broadcaster Univision avisou os espetadores que cânticos ofensivos poderiam ser captados e transmitidos durante o jogo México – Holanda. “Reconhecemos que durante o jogo poderá haver linguagem, ou cânticos, por parte de alguns adeptos que poderão ser ofensivos para alguns membros da nossa audiência. Apesar de reconhecermos que isto pode acontecer em qualquer transmissão desportiva, não apoiamos o uso de tal linguagem. A Univision Communication apoia um Mundial inclusivo, um que celebra a diversidade no desporto que amamos e que pode ser aproveitado por todos – sem a presença das palavras ofensivas para alguns. Assim sendo, tentamos que a nossa cobertura e comentários sejam respeitadores e inclusivos para todos, incluindo a comunidade gay. Este é o nosso compromisso para com a nossa audiência, a nossa comunidade e os nossos parceiros.”
Os adeptos do México já tinham usado a palavra “puto”, muitas vezes traduzido como “maricas” ou “prostituto” durante os jogos com o Brazil e os Camarões, tendo os adeptos brasileiros retaliado com o mesmo insulto.