A fúria e a preocupação por parte dos grupos LGBTI chineses está instalada, isto porque a a homossexualidade foi descrita como sendo "o conceito errado do amor" por parte da LeTV (plataforma de streaming online). Uma coligação de grupos LGBTI exigiu à plataforma desculpas pela situação. A LeTV afirmou que determinado conteúdo era proibido para ser mostrado e discutido na plataforma pois esse conteúdo incluía o "conceito errado do amor, a homossexualidade e assuntos extra-conjugais".
A declaração foi condenada por grupos como o Beijing LGBT Center e o Tongzhi Zhisheng (voz LGBT), muitas pessoas afirmaram ainda pôr fim ao uso que empregavam na LeTV. A palavra homossexualidade foi rapidamente apagada no site, mas o "conceito errado de amor" persistiu e permaneceu como exemplo de conteúdo proibido.
Os defensores dos LGBTI exigem o pedido de desculpas.
Xiao Tiedisse, um funcionário do Centro LGBT de Pequim, disse ao Global Times:
Não é apenas a LeTV sozinha, as plataformas de vídeo chinesas estão todas a banir conteúdos relacionados com o mundo LGBT
Existem outros conteúdos proibidos na plataforma, tais como "vulgaridade", "violência e difamação" da polícia, autoridades, forças armadas, ensino ou professores.
Em 2015, a China Television Drama Production Industry Association (Associação Industrial de Produção de Drama na Televisão da China) e a China Television Production Committee of the China Alliance of Radio, Cinema and Television (Comité de Produção de Televisão Cinema e Rádio da China) recomendou que certos tipos de conteúdo não deveriam ser mostrados na Televisão, a lista incluía temas como romance entre pessoas do mesmo sexo, casos extra-conjugais e programas de encontros por uma noite.
Também em 2015, a State Administration of Press, Publication, Radio, Film and Television (Administração Estatal de Imprensa, Publicação, Rádio, Cinema e Televisão) ordenou a remoção de um episódio com a história de uma celebridade de Taiwan, onde era discutida a solidão que vivia como um homem abertamente gay desde os 14 anos. A Administração Estatal afirmou que "é inapropriado discutir o tema em meios públicos".