Como esperado os deputados socialistas, ambientalistas, da esquerda radical e da Frente da Esquerda votaram a favor. Os deputados do UMP e a maioria dos deputados centristas votaram contra.
"Estamos satisfeitos e orgulhosos de chegar a esta primeira etapa, congratulou-se o ministro da Justiça, Christiane Taubira. Vamos estabelecer a liberdade para todos e cada um de escolher o seu parceiro para construir um futuro comum (...). Não havia nenhuma razão para que o Estado também não garantisse a protecção do casamento (aos casais homossexuais). "
Para a UMP, Philippe Gosselin lamentou que "o governo está empenhado numa visão de sociedade que nós não queremos. Hoje, temos o casamento, a adoção, amanhã será a PMA (procriação medicamente assistida) e a questão da barriga de aluguer" disse.
Antes a votação os deputados debateram acerrimamente a questão de permitir ou não o casamento de estrangeiros nas situações em que o país de origem não reconhece este direito. A oposição defendeu que permitir tal situação poderia levar a um "turismo nupcial".
Mas o artigo passou com a abertura do casamento também nestes casos.
O debate e votações da nova lei continuarão durante as próximas semanas com a votação final marcada para 12 de Fevereiro.
Segundo as últimas sondagens a igualdade no casamento tem o apoio de cerca de 60% dos franceses mas apenas pouco mais de 50% apoiam a adopção por casais de gays e lésbicas.