A Câmara propõe que mudem a abertura das festas para a Plaza del Rey ou para Callao. Os rganizadores foram contactados por David Erguido, dizendo que lhe teria sido pedido um relatório para garantir que os limites de decibéis seriam cumpridos durante os festejos do orgulho.
Convém salientar que a zona da Chueca se encontra numa área qualificada como Zona de Proteção Acústica Especial, pelo que todos os anos uma associação de vizinhos da zona apresenta queixa por não ser cumprida a Ordem do Ruído no evento.
O receio da Câmara Municipal de Madrid é que se passe das queixas por serem excedidos os limites sonoros, a queixas contra a câmara por autorizarem exceções. Por isso é que terão entrado em contacto com a AEGAL (comissão organizadora), e sugerido a alteração de local, salientando que este ano não vão autorizar nenhum exceção.
Os concertos que este ano estão a cargo das estrelas da eurovisão Ruth Lorenzo e Conchita Wurst, terão que ser realizados sem equipamento de som, ou então sair da tradicional praça da Chueca. Esta última alternativa implica um aumento de custos, devido à movimentação de equipamento e pessoas. As festas do Orgulho Gay da capital celebram-se há décadas e nos últimos anos é que tem tido problemas com a Câmara, tendo inclusivamente pago uma multa de 159 809 euros por superar os decibéis.
Segundo os empresários madrilenos, as festas que duram uma semana podem render até 100 milhões de euros para a cidade. A parte mais importante é a marcha, em que centenas de milhares de pessoas participam num ato festivo e concentram-se no coração da cidade. Tal como ocorreu na passada edição, por motivos de segurança não passará na Gran Via.