Bandeira do Arco íris
A bandeira do arco íris - símbolo moderno do respeito à diversidade - foi criada pelo designer gráfico norte-americano Gilbert Baker, para a parada de 25 de Junho de 1978, em San Francisco. No ano seguinte, para superar dificuldades na produção, foram retiradas as cores rosa, turquesa e o azul índigo substituído por um tom mais escuro. A bandeira com seis cores se tornou oficial (o vermelho simboliza o fogo; o laranja a cura; o amarelo o sol; o verde a natureza; o azul a harmonia e o violeta o espírito). Presente em qualquer evento GLTB, exposta em locais públicos sinaliza que o local é um ambiente gay ou simpatizante.
O segredo de Hitler
Em 1933 a Alemanha nazista abre os primeiros campos de concentração e Berlim, até então considerada a capital da liberdade, torna-se a capital da repressão: teatros, boates, cafés e bares gays são fechados e seus freqüentadores presos, deportados e junto com os demais gays e lésbicas incursos no parágrafo 175 do Código Penal alemão - que penalizava relações contra a natureza. Cerca de 25.000 pessoas foram mandadas para prisão entre 1937 e 1939 e depois para campos concentração, esterilizadas, castradas. A partir de 1942, os homossexuais identificados nas forças armadas foram executados sumariamente.
O surreal nisso tudo é que ele, Hitler, teria, segundo o historiador Lothar Machtan, uma vida dupla. O livro O segredo de Hitler, publicado em 2001 pela Editora Objetiva, traz a público uma bem guardada informação: Hitler era gay (!?)
Divulgo mais uma vez o livro The Pink Swastika: Homosexuality in the Nazi Party (A suástica cor de rosa: homossexualidade no Partido Nazista ), dos americanos Scott Lively e Kevin Abrams. Em sua 4ª edição, em 2002, apresenta provas irrefutáveis mostrando que o centro dos regimes nazista e fascista e a elite nazista eram constituídos por homossexuais enrustidos. As diretrizes do Partido teriam sido traçadas em Munique mais exatamente no Bratwurstgloeck, que seria conhecido nos dias de hoje como um bar gay. Muitos dos rituais e símbolos viriam de organizações sodomitas, entre elas a saudação Sieg Heil (Viva a Vitória!) e a logomarca dos SS.
Nunca mais esqueceremos, nunca acontecerá de novo
As cores dos triângulos invertidos portados pelos prisioneiros dos campos de concentração indicavam o motivo da prisão: vermelho para os prisioneiros políticos, verdes para os prisioneiros comuns, amarelos para judeus, preto para os anti-sociais (lésbicas aí incluídas) e rosa para os homossexuais. No campo de Teresienstadt, na Polônia, minha avó paterna trabalhou durante 3 anos e meio usando o triângulo amarelo e teve seu pulso marcado com um número, como se fosse gado. Usar Triângulo rosa significava fazer as piores tarefas e sofrer ataques dos demais prisioneiros. Experiências médicas comandadas pelo monstro Heinrich Himmler implantavam glândulas sintéticas para que os invertidos voltassem à normalidade. Terminada a guerra, com uma estimativa de 100.000 gays executados, os homossexuais permaneceram encarcerados porque continuava em vigência o parágrafo 175, que só foi eliminado da constituição alemã de 1969.
AUP AIDS Coalition To Unleash Power, entidade que cuida de programas anti-Aids, adotou o triângulo rosa como seu símbolo, depois transformado no laço cor de rosa reconhecido como sinônimo da luta contra a doença. Usá-lo significa exprimir solidariedade, permitir visibilidade e mostrar que quem o usa protege os soropositivos da discriminação.
Triângulo Negro
As lésbicas não estavam adaptadas aos cânones moralistas da família alemã nazista, patriarcal, com orientação hétero e que premiava mulheres com muitos filhos arianos.
A babaca lógica formal dos nazistas não havia encontrado uma forma de puni-las com aprisionamento ou deportação (apenas a Áustria tinha uma lei que reprimia relações entre mulheres, que permaneceu em vigor depois da Anschluss - anexação - em 1938). Para compensar a falha moral, as lésbicas eram presas e obrigadas a se prostituírem e vítimas de abuso sexual e outros tratamentos cruéis.
O triângulo negro também foi resgatado pela comunidade lésbica e tornou-se símbolo da luta contra a repressão e discriminação.
Mercúrio
Mercúrio, regente do signo de Gêmeos, é o símbolo dos transgêneros e travestis. Conta a mitologia grega que Hermes e Afrodite tiveram um filho que possuía tanto os órgãos genitais femininos quanto os masculinos e foi chamado Hermaphroditus, que deu origem ao termo hermafrodita. O signo astrológico de Mercúrio tornou-se um símbolo tradicional dos travestis. A lua crescente em cima representa o masculino e a cruz embaixo o feminino. Um anel, representado a individualidade, une os dois.
O Labrys
Símbolo da força feminista, Labrys é um machado duplo utilizado pela deusa Demétria. O Labrys, que teria sido utilizado em batalhas, representa o movimento feminista. As amazonas tinham duas rainhas, mulheres guerreiras impiedosas durante as batalhas eram justas e compassivas ao tratar os derrotados.
Símbolos de Gênero
Existentes desde a Roma antiga, a cruz do símbolo de Vênus representa o feminino e a seta o masculino. Duplas de signos atualmente significam a luta pelo reconhecimento da parceria civil registrada.
O Grupo Arco Íris cita ainda os seguintes símbolos:
CALAMUS
Planta atribuída por Walt Whitman como símbolo do amor homoerótico.
LADSLOVE
Planta utilizada pelos poetas do século XIX como símbolo da homossexualidade.
VERDE
Tanto na Roma Antiga quanto na Inglaterra do século XIX, a cor verde normalmente era associada aos gays.
LEBRE, HIENA, DONINHA
Três animais associados à homossexualidade masculina, supostamente devido à uma epístola do século I, de Barnabus.
FÉNIX
Uma sugestão de Robin Tyler, já que a Phoenix, um pássaro mitológico, queimava e se levantava de suas cinzas mais glorioso a cada cinco séculos.
GRAVATA VERMELHA
Um acessório de moda utilizado por alguns homens, no início do século XX, como um sinal para que outros soubessem que eles também eram gays.
ANEL ROSA
Mais um artigo de moda muito utilizado durante os anos 50, 60 e início dos 70. Alguns acreditavam em raízes primitivas e místicas já que o dedo mindinho representa a espiritualidade.
RINOCERONTE
Ativistas de Boston decidiram iniciar um campanha na imprensa para cimentar um símbolo para o movimento gay. O rinoceronte foi escolhido por ser um animal mal compreendido, super-dócil e inteligente