Miss Diva | Rapidinha: Virgens de Sangue (Cherry Falls) de Geoffrey Wright. [4/11/2001]
Nunca pensei que pudesse haver um número tão grande de virgens (de ambos os sexos, pois o assassino não é esquisito) num liceu. Pois bem, para acabar com essa infelicidade o psicopata de serviço neste filme decide exterminar essa raça. Com o fim de sobreviverem, os alunos do liceu decidem fazer uma orgia e assim perderem os famosos três. Pelo meio existe uma jovem virgem que parece ser o principal alvo do assassino e que é filha do xerife da cidade. Entretanto ele guarda um terrível segredo… Mais um filme de terror com teenagers inconscientes e um psicopata. Confesso que já não há muita paciência para estas histórias. Se ao menos este fosse bem feito e tivesse suspense, não estaria tudo perdido, mas o resultado é mau. O realizador, Geoffrey Wright, demonstra ter visto muitos títulos do género, desde o recente "Gritos" ao mais antigo "Vestida para Matar", mas parece não ter aprendido muito com os mesmos. « Eu sei que isto é suposto ser uma série B descontraída, mas ao menos podiam ter criado algumas sequências interessantes. Na realidade, a cena da orgia (curiosamente todos os jovens estão em roupa interior, no meu tempo essas coisas faziam-se sem roupa nenhuma) tinha potencialidades, mas é frustante o que fazem com a mesma. A ideia de serem as virgens as vítimas é nova (geralmente são as outras que morrem), mas em nada muda o estilo do filme. Quanto ao elenco, faz pena ver o interessante Michael Biehn tão mal aproveitado e tão inconvincente. Não percebo porque o jovem Gabriel Mann (que tem ar de gay, e não me refiro a ser divertido) tem clubes de fans e quanto à "estrela" do filme, Britanny Murphy, passa todo o filme com ar de estar pedrada. Sou uma fan convicta do cinema de terror, mas este filme é para esquecer.
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