Olá queridas amigas, perdoem-me a confiança mas sempre fui muita dada. Nunca ouviram falar de mim, não é verdade? Pois bem, a partir de agora vou fazer parte das vossas vidas, ou se preferirem das vossas telenovelas. Fiquei muito indecisa sobre que filme escolher para a minha primeira vez (aqui nas críticas, que a outra já foi há muitos anos), mas sempre achei a Julia Roberts uma querida, por isso decidi escrever sobre o último filme dela, ERIN BROCKOVICH.

Em resumo, pois não tenho paciência para escrever muito, Erin é mãe de três filhos, é divorciada e está desempregada (alguém se identifica com ela?). Um dia tem um acidente de carro e pensa ganhar algum dinheiro com isso, mas o advogado dela não consegue nenhuma indeminização. Furiosa (já vos disse que ela tem uma língua pior que a minha?) faz chantagem com ele e consegue emprego no seu escritório. Sem querer depara com uns documentos que lhe despertam o interesse e decide aprofundar o caso. Acaba por descobrir que uma empresa contaminou a água de uma pequena região e que os seus habitantes sofrem de doenças derivadas da contaminação.

Uffa! Agora que já acabei com a história já posso dar a minha opinião. Tenho que confessar que chorei a ver o filme e, geralmente gosto dos filmes que me fazem chorar. Ou seja gosto de filmes (e outras coisas) que me façam sentir qualquer coisa, e este fez. O filme pode ser um bocadinho manipulativo, mas está muito bem realizado por Steven Soderbergh (o mesmo de SEXO, MENTIRAS E VIDEO).

O melhor é, no entanto, Julia Roberts, que tem aqui o melhor papel da sua carreira. A pequena usa e abusa das mamas, mas revela também um grande talento e não me admirava se para o ano ela fosse nomeada para o óscar. O seu guarda-roupa é de fazer inveja de tão piroso que é, mas ela está óptima em todos os momentos do filme. A seu lado o veterano Albert Finney (que nunca me despertou sentimentos sexuais) é excelente como o tal advogado e temos também o simpático Aaron Eckhart como o seu namorado motoqueiro. Quem é que não gostaria de arranjar um namorado assim, doce, carinhoso e sexy? Sonhem pequenas.

Para terminar (sim, que isto já vai muito longo) deixem-me que vos diga, que vão rir e chorar a ver o filme, mas o cinema é mesmo para isso, para nos entreter durante umas horas. Há outras maneiras de passar umas horas, mas o cinema é mais seguro.

Vossa

Miss Diva