Um jovem rapaz desaparece na Ilha Sorna (será que percebi bem o nome?) e os seus pais divorciados decidem ir procurá-lo. Para tal armam-se em milionários e convencem o Dr. Grant a acompanhá-los, não lhe dizendo que pretendem aterrar na ilha. Claro que as coisas correm mal e acabam por ficar isolados na ilha, onde têm que tentar sobreviver aos dinossauros.

Não há duas sem três (não me refiro a sexo...) e aqui temos mais uma fantástica aventura no mundo dos dinossauros. Estes estão melhores que nunca, sendo extraordinário o que se consegue fazer no domínio dos efeitos especiais. Os animais parecem reais e é isso que torna o filme tão convincente.

Comparando com os títulos anteriores, tem menos conversa que o primeiro e é mais equilibrado que o segundo. O resultado é um excitante filme de aventuras realizado em estilo série B. Os personagens humanos (gostei de reencontrar o Dr. Grant do primeiro filme) são desenhados às três pancadas, mas o elenco de serviço torna-os convicentes e nós acabamos por nos identificar com eles.

A melhor sequência do filme é passada dentro de uma gaiola gigante, onde aves pré-históricas (pterodatiqualquercoisa) tentam transformar os personagens em picado. Temos também um primo afastado, e muito maior, do famoso crocodilo de PETER PAN, que parece adorar carne humana. Não podiam faltar os velociraptors (acho que é assim que se escreve), que desta vez são ainda mais inteligentes.

Voltando ao elenco, Sam Neil parece estar “nas suas sete quintas” e William H. Macy revela mais uma faceta do seu versátil talento. Téa Leoni não tem muito que dar à sua personagem e Alessandro Nivola (que anteriormente cantou e dançou no triste musical de Kenneth Branagh) está bem como o ambicioso assistente do Dr. Grant.

Não vou dizer que é um excelente filme do género, mas deliciei-me a vê-lo e gostei de sentir a adrenalina que ele me provocou... e adoro dinossauros!

Miss Diva