O famoso Dr. Van Helsing guarda o corpo de Drácula num cofre forte, mas um dia este é assaltado e o vampiro fica à solta. Mais uma vez Van Helsing parte à sua caça, enquanto Drácula vai fazendo uns vampiros e procura a filha de Van Helsing.

Pobre Drácula, já viu melhores dias! Esta produção de Wes Craven (que estaria ele a pensar quando deu o seu nome a este filme?) tem um aspecto visual cuidado, mas um argumento de, desculpem-me a expressão, caca. Imaginem que juntaram o mito de Drácula a uma figura bíblica, Judas, e poderão ficar com uma ideia do ridículo da história.

O filme não tem ponta de emoção, suspense, humor ou atmosfera. Tem sim alguns bons efeitos especiais e um elenco de caras conhecidas que deviam estar muito necessitados de dinheiro para aceitarem o trabalho. Entre estes destaca-se o veterano Christopher Plummer, que faz o mais patético Van Helsing de que há memória. Quanto ao Drácula, é interpretado por um tal Gerard Butler. Este tem uma forte presença física/sexual (o rapaz não é nada de se deitar fora), mas os diálogos que lhe foram dados dão-lhe cabo do personagem. O cinema de terror anda mesmo muito mal.

Miss Diva