Pollock é um pintor talentoso e alcoólico cuja carreira custa a arrancar. Um dia conhece uma colega de profissão, que vê nele um génio e apaixona-se por ele. Com o apoio dela, consegue fazer frente ao seu alcoolismo e começa a tornar-se num pintor conhecido. Um dia encontra o seu estilo próprio e torna-se famoso, mas a fama leva-o de novo ao alcoolismo e ao princípio do seu fim.

Os filmes biográficos tendem, talvez por serem baseados na vida real, a ser por vezes chatos e este POLLOCK não foge à regra. Sente-se nele a admiração que o seu realizador e actor, Ed Harris, sente pelo trabalho desse pintor, mas falta paixão ao filme e a acção arrasta-se por vezes. Os melhores momentos são aqueles em que Pollock pinta as suas grandes telas como que por instinto, criando imagens de movimento constante, que parecem simples de se fazer (vá, pincéis na mão e vamos experimentar).

Harris foi sempre um actor notável e tem aqui um dos seus melhores desempenhos, conseguindo evitar o quase inevitável over-acting. A seu lado Marcia Gay Harden, revela-se um actriz de grande talento e faz-nos pensar porque é que não lhe têm dado mais chances de brilhar.

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