Dia 20 de Novembro 2001, foi apresentada pela Comissão Nacional de Luta Contra a Sida o plano de actividades referente ao dia Nacional de Luta Contra a Sida, que se celebra no proximo dia 1 de Dezembro.
Esteve presente a ocasião para além do coordenador da CNLCS Prof. Fernando Ventura, alguns convidados que compunham a mesa e que juntamente com a CNLCS terão um papel activo nas acções deste ano, nomeadamente um representante dos servicos prisionais, Dr Castelo Branco da Liga de Clubes de Basquetebol; Amândio Carvalho da Federação Portuguesa de Futebol; Dr Vieira de castro em representação do Governo; Padre Feitor Pinto, em representação da Igreja Católica; Rosa Carvalho da Liga de Futebol Profissional e Dr Francisco Tadeu em representação da Associação Nacional de Discotecas.
Após apresentacão do novo folheto da Comissão para o dia 1 de Dezembro, os cartazes e outdoors com a imagem do conhecido futebolista Luis Figo que numa foto onde é acompanhado por alguns jovens, faz-se a pergunta "Eu preocupo-me e tu?". Nesta intervenção enunciou que será ainda distribuída informação (folhetos e cartazes) nas escolas, espacos comerciais e prisões, fez tambem a apresentação de alguns números relativos aos infectados em Portugal e no mundo, tendo dado então a palavra aos seus convidados.
O Dr. Vieira de Castro numa breve locução fez sentir o empenho do Governo na luta contra este flagelo, fazendo referência ao colóquio na Assembleia da Republica sobre a problemática da mulher na sua relação com o HIV+, como tambem realçou a importância de este assunto ser discutido nesta instancia.
O padre Feitor Pinto mostrou-se bastante contente pelo facto de a igreja estar neste projecto como parte activa tomando tambem ela uma posicao de avanço de mentalidade e de discurso, esse avanço já reconhecido pelo Banco Mundial que patrocinou um convite feito ao Padre Feitor Pinto para apresentar junto da comunidade eclesiástica da Argentina a posição da Igreja Portuguesa neste assunto, neste problema que é a SIDA. Temos disponível o texto integral da nota pastoral respectiva.
Amândio Carvalho da Federação Portuguesa de Futebol congratulou-se pelo facto de terem sido convidados enquanto federação a participar nas actividades do dia 1 de Dezembro. Rosa Carvalho da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, não só agradeceu o convite como enunciou os vários pontos da participação dos clubes nesse dia. Assim nos jogos da primeira e segunda liga realizados no dia 1 de Dezembro os jogadores entrarão em campo com t-shirts da CNLCS e exibirão uma facha de 19 metros aquando da formação frente à tribuna de honra, lançando ainda bolas de futebol assinadas pelo futebolista Figo para o público, ainda no decorrer dos jogos haverá bolas insufláveis gigantes (1 metro de diâmetro) com o logotipo da CNLCS que andarão nas bancadas e que facilmente poderão passar de mão em mão fazendo desta forma um dois em um: criando actividade de confartenização entre o público e ao mesmo tempo fazendo passar a mensagem de que a SIDA existe. Serão ainda lancadas t-shirts da CNLCS para o público.
Este tipo de actividade será semelhante no que respeita ao basquetebol, segundo palavras do representante da Liga Portuguesa de Basquetebol Dr Castelo Banco, que acrescentou uma pequena diferença. Nas várias interrupções durante os jogos o público irá ter um papel activo "metendo um cesto contra a SIDA", ou seja podendo ir ao campo lancar a bola ao cesto.
Dr Francisco Tadeu, da Associacao Nacional de Discotecas, além de lamentar a sua humilde participação neste dia devido ao facto de esta associação ser ainda muito jovem, não deixou de referenciar que as discotecas envolvidas farão a recolha de fundos nas noites de 30 para 1 de Dezembro (algumas também na noite de 1 para 2 de Dezembro). Não deixou de salientar que a discotecas PACHA em Ofir (com capacidade para 5000 pessoas) por motivo de ordem organizacional não ia poder participar nesta data, mas mesmo assim não deixou de se comprometer a fazer uma festa específica no Verão.
Porque se trata de uma luta de todos e não apenas de alguns o PortugalGay.PT perguntou ao Prof. Fernando Ventura se apenas seriam distribuídos panfletos e cartazes não havendo conjuntamente com este plano sessões de esclarecimento. No que se refere às prisoes e escolas, disse que isso seria uma atitude de cada establecimento. Já no caso das escolas as mesmas têm professores formados para poderem falar sobre este assunto alguns dos quais formados pela própria CNLCS.
Quanto às novas tecnologias e mais concretamente a Internet, tivemos uma resposta em duas mãos: Segundo Prof. Fernando Ventura a página da CNLCS está em construção e que até ao final do ano pensava colocar a mesma em actividade e aberta a todos. Mas foi o assessor de impresa Dr Joao Santos que salientou a preocupacao da CNLCS em que esse projecto seja concluído o quanto antes. Perguntamos ainda, porquê publicidade no Sapo.PT nesse dia esquecendo outros sites? Não foi esquecimento mas sim falta de tempo, assim foi a Sapo.PT que ofereceu à CNLCS banners (espaco de publicidade na Internet) para o dia 1 de Dezembro, estando já pensado fazer-se uma intervenção mais maciça noutros sites quer generalistas que os muitos sites existentes e direcionados a nichos da sociedade especificos.
Fotos © 2001 PortugalGay.PT
Lisboa, 20 de Novembro de 2001
A campanha publicitária, desenvolvida no âmbito da ONUSIDA, será divulgada a nível nacional mediante outdoors, cartazes e folhetos, inserindo-se no programa definido pela CNLCS para o Dia Mundial Contra a SIDA - 1 de Dezembro - o qual apresenta várias iniciativas concebidas para alertar a população, nomeadamente os mais jovens, para a prevenção da infecção pelo VIH/SIDA.
Atendendo a que a luta contra a SIDA deve envolver toda a sociedade, as actividades programadas abrangem várias áreas de actuação: meio desportivo (futebol e basquetebol), associações femininas, meio técnico-científico, Igreja, escolas, meio prisional, espaços de lazer e acções em espaços comerciais.
No meio desportivo, a CNLCS, as Comissões Distritais de Luta Contra a SIDA, a Liga de Clubes Profissionais de Futebol e a Federação Portuguesa de Futebol desenvolvem um extenso conjunto de iniciativas. Assim, nos dezoito jogos dos campeonatos da Liga previstos para os dias 1 e 2 de Dezembro, os jogadores de futebol entrarão em campo com t-shirts do Dia Mundial Contra a SIDA, transportando uma faixa alusiva a esta data. Antes de cada jogo, os futebolistas convidarão a assistência a juntar-se a eles num minuto de silêncio em memória das vítimas da SIDA, momento após o qual serão lançadas para a audiência bolas com o laço vermelho da solidariedade, assinadas por Luís Figo. Os espectadores presentes nos estádios terão, também, oportunidade de interagir com bolas gigantes criadas para o efeito. A vertente desportiva do Dia Mundial Contra a SIDA passa ainda pelo basquetebol, envolvendo sete jogos, durante os quais os espectadores serão convidados a "fazer um cesto contra a SIDA".
As mulheres são cada vez mais um grupo que merece a atenção da CNLCS e, no âmbito do Dia Mundial Contra a SIDA, foi organizado, em Outubro, o seminário "As Mulheres e a SIDA", cujas conclusões serão apresentadas no próximo dia 21 de Novembro, no colóquio "As Mulheres e a Política na Luta Contra a SIDA", na Assembleia da República, com a presença do Senhor Presidente da Assembleia da República, de deputadas de todos os partidos políticos com assento parlamentar e dos presidentes da Comissão Parlamentar de Saúde e Toxicodependência e da Comissão Parlamentar Para a Paridade, Igualdade de Oportunidades e Família.
No âmbito do meio técnico-científico, decorre entre 26 e 27 de Novembro, no Estoril, no Centro Escolar, Turístico e Hoteleiro, o II Workshop Infecção VIH, com a participação de clínicos de topo a nível mundial e uma audiência estimada de cerca de 1000 profissionais de saúde.
Nos dias 1 e 2 de Dezembro, o Dia Mundial Contra a SIDA será assinalado também pela Igreja Católica, mediante uma mensagem do Senhor Patriarca de Lisboa, a divulgar, nacionalmente, em todas as homilias.
Nas escolas, o Dia Mundial Contra a SIDA começa uma semana antes, com a distribuição de noventa mil folhetos e cartazes nos estabelecimentos de ensino, do 2.ª ciclo até ao secundário. Nesta mesma semana, será lançado o concurso "A Febre da Saúde", iniciativa que pretende levar os mais jovens a discutir didacticamente a problemática do VIH/SIDA.
No meio prisional, a CNLCS distribuirá cartazes pelos estabelecimentos prisionais centrais e especiais, prisões regionais, unidades centrais da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais e pelos lares de menores do Instituto de Reinserção Social.
No âmbito dos espaços de lazer, a CNLCS obteve o apoio da ADN - Associação Discotecas Nacional, entidade que irá angariar fundos em cerca de 12 discotecas associadas (cobrindo o país de Norte a Sul), posteriormente distribuídos pelas ONG ligadas à problemática do VIH/SIDA. Por outro lado, nesses mesmos espaços, decorrerão acções de sensibilização dos respectivos utentes para o VIH e sua prevenção, contando com o apoio das ONG e das Comissões Distritais de Luta Contra a SIDA.
A CNLCS apostou, ainda, numa campanha piloto de acções de sensibilização em espaços comerciais de elevada frequência, a qual será desenvolvida pelas Comissões Distritais de Luta Contra a SIDA. No quadro desta iniciativa, serão distribuídos folhetos sobre o VIH/SIDA contendo mensagens de prevenção e informação básica sobre o VIH/SIDA.
Para o Professor Fernando Ventura, Coordenador da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, "O Dia Mundial Contra a SIDA, que se assinala em Portugal desde 1990, é mais uma ocasião para lembrar ao mundo, e aos portugueses em particular, que a SIDA não escolhe raças, sexo, idade, classes sociais ou orientação sexual, sendo necessário um esforço de prevenção por todos. É uma oportunidade, também, para relembrar os que já faleceram, para dar um sinal de solidariedade aos que carregam o pesado fardo da seropositividade e uma palavra de agradecimento e incentivo a todos os profissionais de saúde, ONG e voluntários que diariamente lutam contra a SIDA".
Este Dia, para além revelar um assinalável desenvolvimento de acções objectivas, de natureza e alcance universais, tem o mérito e a particularidade de acentuar, sobretudo nos tempos de hoje, a importância decisiva de uma verdadeira e cada vez mais forte cultura de solidariedade.
Creio mesmo que essa cultura de solidariedade é o elemento determinante na inalienável batalha, de todos nós, por uma sociedade mais humanista, que confira aos direitos humanos predominância fundamental e permita tornar mais activo, mais actuante e mais eficaz o combate a todos os flagelos e a todas e quaisquer formas de exclusão social.
Estou certo, indo mais longe, que só o aperfeiçoamento de um Estado de Bem Estar poderá melhorar e dinamizar e a universalidade das acções a empreender, bem como a qualidade e a intensidade dos cuidados a prestar aos sectores mais desfavorecidos ou de maior risco.
Todos sabemos que as modernas sociedades, abertas, plurais, assentam em sistemas de apoio ao desenvolvimento de forças económicas e à criação de riqueza e de postos de trabalho. São sociedades que, por isso, exigem a definição de contratos sociais garantindo redes universais de protecção, baseadas nos valores da dignidade humana e redes de defesa perante os riscos, também sociais.
E, neste quadro, a campanha particular e mundial, contra o terrível flagelo que é a Sida, exige cada vez mais dinamismo, mais determinação, mais participação colectiva, com sistemas horizontais e integrados de acção para um combate que é de todos nós e de todos os dias.
Não podemos baixar os braços. Não baixaremos os braços.
Temos o dever moral e de cidadania de combater este flagelo.
Temos o dever de ser solidários.
Mas não posso deixar de sublinhar, nesta altura e neste tempo, dois inimigos que é preciso derrotar, antes de tudo, para conseguirmos criar acções de solidariedade mais activas, mais justas, mais eficazes, mais bem equipadas e com melhores meios:
Temos de derrotar o egoísmo e a indiferença.
Se vencermos essa luta, se vencermos o egoísmo, se vencermos a indiferença, irmanados no mesmo sentido espiritual da fraternidade e do bem, lançaremos alicerces de esperança a todos os que dela mais precisam.
Esta é uma luta de toda a sociedade.
Temos o dever de a travar com determinação.
Não desistiremos.
Não desistirei.
António Guterres
Primeiro-Ministro
Atendendo ao impacto social desta doença, assinala-se, desde 1988, o Dia Mundial Contra a SIDA, ao qual me associo neste ano na qualidade de Ministro da Saúde, dirigindo a todos os portugueses afectados ou implicados uma mensagem de solidariedade, sem esquecer os profissionais de saúde, os voluntários anónimos e não anónimos e as organizações, que diariamente medem forças com o VIH e a SIDA, contribuindo para minimizar os seus efeitos".
António Correia de Campos
"E por ser tempo de união, Luís Figo, ao associar-se ao Dia Mundial Contra a SIDA, dá este ano um claro exemplo de como é possível alguém que é um modelo para os mais jovens ajudá-los a interiorizar as mensagens de prevenção sobre o VIH/SIDA. Em nome de todos os infectados e afectados pelo VIH/SIDA e, sobretudo, em nome dos que graças ao seu contributo se protegerem desta doença, obrigado, Figo."
Há 20 anos, os povos de todo o mundo foram dramaticamente confrontados com uma nova infecção que, depois da sífilis e de outras doenças sexualmente transmissíveis, voltava a colocar em causa a intimidade e a sexualidade, só que com muito maior crueldade.
Desde então, tudo mudou e a sociedade viu-se mesmo obrigada a discutir abertamente a sexualidade, como única forma de combater esta temível doença, e a colocar na sua agenda as questões relativas aos grupos específicos, enquanto desmistificava a ideia de grupos de risco e assumia, ao invés, a evidência de comportamentos de risco, o que colocava, potencialmente, o problema da infecção pelo VIH/SIDA à porta de todo e qualquer cidadão.
Fê-lo porque em vinte anos de SIDA morreram muitas pessoas - 20 milhões - muitas outras se infectaram - 40 milhões - e muitas mais ainda sofreram, sofrem e ficaram e vivem afectadas. Portugal, infelizmente, não é excepção.
Pelo enorme impacto desta doença que desde 1988 se assinala o Dia Mundial da SIDA, ocasião para lembrar ao mundo, e aos portugueses em particular, que a SIDA não escolhe raças, sexo, idade, classes sociais ou orientação sexual. Ocasião, também, para relembrar os que já faleceram e para dar um sinal de solidariedade aos que carregam o pesado fardo da seropositividade.
Mas ventos de mudança sopram nesse sentido e o Dia Mundial da SIDA assinala-se este ano com a sociedade a dar claros sinais de união num projecto comum. Dirigentes políticos por todo o mundo envolvem-se abertamente no combate a esta doença e utilizam para tal a sua influência política, social e mediática. Líderes de opinião, artistas, intelectuais, jornalistas, manequins e tantas outras figuras públicas não se coíbem de emprestar o seu nome e a sua imagem a campanhas de prevenção, nomeadamente no âmbito da ONUSIDA, ajudando os que estão no terreno, como as ONG e os tantas vezes esquecidos voluntários anónimos.
É, pois, tempo de união. E é tempo de união porque a SIDA atravessa todos os ministérios, todos os partidos políticos, todas as confissões religiosas, todas as raças, todos os povos. É tempo de união porque a sociedade ainda está muito indiferente à necessidade de prevenção e precisa de novos estímulos. É tempo de união porque em todo o mundo existem mais de 10 milhões de seropositivos entre os 15 e os 24 anos - tantos quantos a população de Portugal! É tempo de união porque nos recusamos a continuar a ver partir os nossos jovens e a negar-lhes o direito à vida adulta. É tempo de união porque a sociedade não pode mais ignorar os órfãos da SIDA nem os pais que choram os seus filhos. É tempo de união porque a SIDA é um problema de todos. É tempo de união porque vinte anos depois é tempo de dizer não.
E por ser tempo de união, Luís Figo, ao associar-se ao Dia Mundial Contra a SIDA, dá este ano um claro exemplo de como é possível alguém que é um modelo para os mais jovens ajudá-los a interiorizar as mensagens de prevenção sobre o VIH/SIDA.
Estou profundamente convicto de que Portugal e os portugueses saberão seguir-lhe o exemplo e apoiar-nos neste combate ainda sem fim à vista. Estou-lhe também, pessoalmente, grato pelo seu pronto apoio às solicitações da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA e da ONUSIDA.
Em nome de todos os infectados e afectados pelo VIH/SIDA e, sobretudo, em nome dos que graças ao seu contributo se protegerem desta doença, obrigado, Figo.
Fernando Ventura
Coordenador da Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA
20 de Novembro de 2001
Em Junho de 1981, cientistas dos Estados Unidos da América comunicaram a primeira prova clínica de uma doença que passaria a conhecer-se como síndrome da imunodeficiência adquirida - SIDA. Passaram vinte anos e a epidemia de SIDA propagou-se por todos os cantos do mundo.
Cerca de 22 milhões de pessoas perderam a vida por causa desta doença e 40 milhões vivem actualmente infectadas com o VIH, o vírus que causa a SIDA. Porém, duas décadas de esforços para controlar a epidemia produziram, também, um crescente arsenal de decisivos progressos.
1981
São identificados os primeiros casos pouco comuns de deficiências do sistema imunitário entre homens homossexuais dos E.U.A.
1982
A doença recebe o nome oficial de síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Durante este ano, identificam-se as três formas de transmissão: transfusão sanguínea, materno-infantil e relações sexuais.
1983
Identifica-se o vírus da imunodeficiência humana (VIH) como agente causal da SIDA. Em África, manifesta-se uma epidemia heterossexual de SIDA.
1985
O crescente alcance da epidemia manifesta-se e em cada região do mundo notifica-se, pelo menos, um caso de VIH/SIDA.
Em Portugal é comunicado o primeiro caso oficial de SIDA e é constituído o Grupo de Trabalho da SIDA.
O actor Rock Hudson é a primeira figura pública de renome internacional a revelar ter SIDA.
Nos E.U.A., a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA - Food and Drug Administration) autoriza o primeiro teste comercial para detecção do VIH.
Inicia-se a detecção sistemática do VIH nas doações de sangue.
1987
Em África, organiza-se a primeira resposta da comunidade à SIDA, (A Organização de Ajuda às Pessoas com SIDA, ou TASO), no Uganda. Esta organização passa a ser um modelo para actividades similares em todo o mundo.
É fundado o Conselho Internacional de Organizações de Serviço à SIDA (The International Council of AIDS Service Organizations - ICASO) e a Rede Mundial de Pessoas que Vivem com o VIH/SIDA.
Em Fevereiro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) cria o Programa Especial sobre SIDA, que mais tarde se designará Programa Mundial da SIDA.
A FDA aprova o AZT (zidovudina), a primeira substância activa contra o VIH. Em Portugal, é estabelecido o regime de utilização de um novo medicamento, o "Retrovir".
1988
Em Londres, ministros da saúde de todo o mundo reúnem-se pela primeira vez para abordar o problema da epidemia de VIH/SIDA.
1990
É criada, em Portugal, a Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA.
1991-1993
No Uganda, a prevalência do HIV entre as mulheres jovens grávidas começa a diminuir, a primeira diminuição importante num país em vias de desenvolvimento. Esse êxito atribui-se à ampla mobilização do país contra a epidemia.
1994
Os cientistas concebem o primeiro plano terapêutico para reduzir a transmissão do VIH de mãe para filho, durante a gravidez.
1995
Na Europa oriental, detecta-se um aumento do VIH entre os consumidores de drogas intravenosas.
1996
É criado o Programa Conjunto das Nações Unidas para o VIH/SIDA (ONUSIDA).
Apresentam-se pela primeira vez provas da eficácia da terapia anti-retrovírica altamente activa (TAAA).
1997
O Brasil é o primeiro país em vias de desenvolvimento a disponibilizar terapia anti-retrovírica através do seu sistema público de saúde.
1998
É aprovado, nos EUA, o primeiro ensaio clínico em grande escala de uma vacina contra o VIH.
É anunciado o primeiro tratamento para prevenir a transmissão materno-infantil do VIH.
1999
Inicia-se, na Tailândia, o primeiro teste de eficácia de uma possível vacina contra o VIH realizado por um país em vias de desenvolvimento.
2000
O Conselho de Segurança das Nações Unidas aborda pela primeira vez o problema do VIH/SIDA.
2001
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Kofi Annan, faz um apelo à mobilização de esforços, incluindo a criação de um fundo mundial para a SIDA.
Entrada aberta a todos os interessados
Segunda, 26 Novembro
8:30 - Recepção dos Convidados
9:00 - Simpósio Satélite com apresentações patrocinadas pela Indústria Farmacêutica
12:00 - Conferência: Estratégias para terapêutica de Resgate
13:00 - Almoço
14:30 - Mesa Redonda: Terapêutica
16:00 - Café
16:30 - Mesa Redonda: A Qualidade no Diagnóstico Laboratorial
18:00 - Encerramento 1º Dia
Terça, 27 Novembro
9:00 - Conferência: Heterogeneity and Public Health in the Global HIV/AIDS Epidemic
10:00 - Café
10:30 - Mesa Redonda: Epidemiologia
13:00 - Almoço
14:30 - Conferência: Integração dos Cuidados de Saúde e Infecção VIH
15:30 - Mesa Redonda: Cuidados Integrados
18:00 - Encerramento.
Secretariado: Tel: 218472577 email: eurocongressos@mail.telepac.pt
Inauguração do 1.º Centro de Terapêutica Combinada do Hospital Joaquim Urbano
09h30 - Hospital Joaquim Urbano - Porto
Presenças: Pereira Miguel - Alto Comissário para a Saúde, Fernando Ventura - Coordenador da CNLCS
1.º Ciclo de Debates Sobre SIDA
09h00 - Câmara Municipal de Coimbra
Presenças: Francisca Avillez - SubDirectora da CNLCS
Uma Jornada Contra a SIDAJogos de Futebol da 1.º, 2.ª e 3.º liga
Todo o País
Nestes jogos os jogadores entram em campo com uma T-Shirt do Dia Mundial Contra a SIDA e com uma faixa publicitária alusiva ao mesmo. Seguidamente, observam 1 minuto de silêncio em homenagem às vítimas do VIH/SIDA. O jogo do dia 2 de Dezembro, Benfica-Sta. Clara, contará com a participação de Eusébio. Estas acções foram desenvolvidas em parceria entre a CNLCS, a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga de Clubes Profissionais de Futebol.
Lançamento do livro "Encontros Paralelos" - Liga Portuguesa Contra a SIDA
21h00 - Cordoaria Nacional
Presenças: Vereadora da Cultura da C.M.L., Fernando Ventura - Coordenador da CNLCS
Encerramento do II Congresso Virtual do AIDS Portugal.com e do Simpósio de Doenças Infecciosas
18h30 - Cine-Teatro S. João - Palmela
Presenças: Fernando Ventura - Coordenador da CNLCS
Agenda 2 de Dezembro, Domingo
Jogo de Basquetebol Benfica - Porto
16h00 - Guimarães
Presenças: Francisca Avillez - SubDirectora da CNLCS, Pereira Miguel - Alto Comissário para a Saúde, Eusébio
Jogo de Futebol Benfica - Sta. Clara
18h00 - Estádio do SLB
Presenças: Fernando Ventura - Coordenador da CNLCS, Pereira Miguel - Alto Comissário para a Saúde, Eusébio
Agenda 3 de Dezembro, Segunda
Inauguração do CAD do Distrito Leiria (Centro de Aconselhamento e Detecção Precoce do VIH)
13h00 - Laboratório de Saúde Pública da Sub-Região de Saúde de Leiria
Presenças: Fernando Ventura - Coordenador da CNLCS