Nas vésperas de comemorar as suas bodas de prata, Graciela desperta de uma grande ilusão. Com irónica lucidez faz o balanço de toda a sua vida: A felicidade aparente e a infelicidade íntima, a ascensão social e o crescimento do desamor. Ao mesmo tempo critica a sociedade que perpetua a discriminação, as desigualdades e o poder discricionário de uma elite. Agora que o seu casamento não passa de "una farsa bien sostenida", aquele que foi o objecto do seu enamoramento não é mais do que um homem sentado que passa a vida "sacándole el cuerpo a la realidad".
Graciela emigra virtualmente em busca do amor. "Prefiro la libertad de estarlo buscando hasta siempre que el horror de no saber que no existe...". É uma mulher que gravita na sua solidão insaciável.
A peça "Diatriba de amor contra un hombre sentado" foi escrita no México em 1987.