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Sexta-feira, 1 Junho 2012 07:36

CHILE
Cirurgias trans assumidas pelo estado



Num acordo entre o ministro da saúde Jaime Mañalich e o Movilh, segundo uma proposta que a organização apresentou e na qual já trabalhava desde 2007, o serviço nacional de saúde assumirá a partir de 2013 as cirurgias de correcção de sexo das pessoas transexuais.


Esta histórica e importante conquista resulta de um trabalho conjunto entre o Movilh (Movimiento de Integración y Liberación Homosexual) e o Fondo Nacional de Salud (Fonasa), que se estendeu durante todo um ano, culminando com o visto definitivo dado pelo ministro da saúde autorizando que a partir de 2013 estas cirurgias sejam assumidas pelo estado, estando esta conquista a ser considerada como a mais importante no sector social.

“Estes gastos já estão a ser considerados para 2013 pelo Minsal (Ministério de la Salud) e as pessoas serão atendidas no Hospital Dr. Gustavo Fricke de Valparaíso, Las Higueras de Talcahuano e num centro de saúde da Región Metropolitana que será oportunamente divulgado”, indicou a activista trans do Movilh, Paula Dinamarca.

“É um avanço que mudará significamente a qualidade de vida das pessoas transexuais, especialmente aquelas que não têm dinheiro para adequar o seu corpo à sua identidade de género. O Minsal, com o ministro Mañalich à frente, deu um passo histórico e estamos muito felizes e orgulhosos que isto seja o resultado de uma proposta surgida da nossa organização, que contou com o apoio da Fonasa, cujos funcionários trabalharam connosco todo o ano”, acrescentou a activista do Movilh, María Isabella Aguayo.

Já em setembro passado, e também por proposta do Movilh apresentada ao Minsal em 2007 e que foi trabalhada por quatro anos, o ministério emitiu uma circular que obriga que as pessoas transexuais sejam tratadas pelo seu nome escolhido nos serviços públicos de todo o país, além de ter lançado um protocolo de regulamentação nacional dos procedimentos médicos para as cirurgias de correcção de sexo. A meta final deste plano de trabalho era que os gastos fossem assumidos pela Fonasa, o que se veio a concretizar agora.

Outro acordo com o Minsal fará com que se volte a instruir os serviços públicos sobre a necessidade de se aplicar correctamente a circular sobre o nome social que não estava a ser seguida em todos os casos.

Na mesma altura foi reiterada a autorização de 2003 que autoriza homossexuais a doarem sangue, depois de denúncias do Movilh de que homossexuais estariam a ser impedidos de doar sangue.

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