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Terça-feira, 29 Novembro 2011 00:38

EUA
Integração de militares abertamente homossexuais decorre sem problemas



O General James F. Amos, que foi a cara da oposição à proibição de gays e lésbicas servirem abertamente, reconhece agora que os fuzileiros abraçaram a mudança.


Numa entrevista à Associated Press, o general classifica a revogação, em Setembro, "um não-acontecimento." Contrastando assim com as suas palavras duras ao congresso em finais de 2010 em que dizia que a revogação "poderia colocar em risco a ligação das nossas forças armadas". Embora tenha também reforçado que se a medida fosse aplicada os fuzileiros (ou "Marines") iriam aplicá-la fielmente.

Agora que a revogação foi aplicada o General não vê nenhum sinal de perturbação nas fileiras - mesmo na linha de frente.

"Estou muito satisfeito com a forma como tudo se passou" e a verdade é que a questão dos soldados gays e lésbicas não lhe tem sido apontada durante as suas visitas às tropas no exterior, onde muitas questões têm sido colocadas, incluindo o próprio futuro dos Marines. As coisas têm acontecido com muita naturalidade.

E deu o seu próprio exemplo pessoal, em que no baile anual em Washington que celebra o aniversário da criação do Corpo de Fuzileiros Navais, uma militar sue conhecida apresentou à esposa do general a sua companheira. Ao que se seguiu um simples e descontraído "Feliz baile do aniversário. Prazer em conhecê-la", sem dramas.

Mas o General não vê razões para se arrepender do seu papel antes da alteração da lei que proibia que militares pudessem ser abertamente gays ou lésbicas. Estando no topo da hierarquia dos Marines era sua obrigação deixar de lado as suas opiniões pessoais e apresentar a opinião da maioria dos Marines na altura, recolhida num amplo estudo realizado no ano passado pelo Departamento de Defesa.

A única questão que teve na visita foi uma cuidadosa pergunta por um fuzileiro sobre a forma como os comandantes locais poderiam tomar decisões sobre queixas relativas a "acções ou comentários homossexuais", o General respondeu que a política atual (de que é uma questão local) será mantida.

Segundo o general até agora houve apenas um incidente relatado no Afeganistão sobre a questão, em que um blogueiro tinha escrito que um fuzileiro gay tinha sido assediado por camaradas devido à sua orientação sexual. No entanto na investigação formal que se seguiu o marinheiro negou ter sido assediado.

Aparentemente as diversas acções de formação que foram realizadas em todos os ramos das forças armadas dos EUA tiveram resultados e, até ver, a guerra decorre como é suposto decorrer para os militares deste país.

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