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Quinta-feira, 24 Setembro 2015 08:38

PORTUGAL
Quarta-feira no Queer Lisboa



Faltam três dias para o fim do Queer Lisboa 19 e hoje destacamos uma longa de ficção e duas curtas: um breve documentário e uma ficção.


Amor Eterno a história de um jovem aluno de línguas, o Toni, que se encanta pelo professor. O professor, Carlos, homossexual assumido que frequentava a floresta, local de engates furtuitos parte de uma filosofia de vida. Contudo Toni tem uma aura de mistério em volta de si, é um puto tímido e isso deixa Carlos intrigado. O filme revela a faceta de Toni quando em conjunto com os amigos cercam Carlos para uma exibição de sexo entre Toni e Carlos que termina com a tortura de Carlos pelo grupo que se revela ser um conjunto de canibais. O filme termina com a morte de Carlos e o grupo a devorar o seu corpo. Ficamos com a sensação que esta parte aparece fora de contexto, como se fossem dois filmes em um só.

Do grupo de Curtas 4 destaque para duas produções. Trémulo de Roberto Fiesco, uma produção mexicana, mostra-nos em 20 minutos o encontro romântico de um militar e um ajudante de barbeiro. Na véspera do Dia da Independência, entre os clientes da barbearia encontra-se Júlio, um militar. Os seus olhares, os de Júlio cruzam-se com os de Carlos, o ajudante de barbeiro. Quando o barbeiro fecha, Júlio regressa com o pretexto de desfazer a barba, quando na verdade queira rever Carlos. Passam a noite juntos, a comer, a conversar e até mesmo a dançar, de manhã Júlio sai e leva com ele a caixa das gorjetas de Carlos. Carlos acorda embebecido ainda pela noite repleta de afeto que havia tido com Júlio, até que dá conta da falta da caixa, antes mesmo de poder reagir Júlio volta desta vez fardado, para se despedir e oferecer a Carlos um soldado mealheiro com as suas gorjetas dentro. A despedida tem um ar de até sempre, traduzida num beijo demorado.

O segundo destaque destas curtas vai para o Chá da Meia-noite, uma entrevista a Jo Bernardo realizada por Sibila Lind, que em dez minutos mostra a mulher guerreira e ativista mas, também a mulher agradecida à vida pelo companheiro que tem e ao mesmo tempo certa de que a vida lhe deve mais. Jo lutou, sofreu, manifestou-se em público, deixou-se rebaixar pela imprensa. Mesmo assim, a sua mensagem não passou. Na casa da Murtosa, onde passa metade do ano com o companheiro Alexandre, construiu uma espécie de muralha, que lhe permite o encontro com a paz de espírito uma vez que cá fora, para lá dos muros existe todo um campo de batalha. Antes como hoje Jo Bernardo é uma ativista pelas questões trans.

Foto-reportagem no QueerLisboa

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PORTUGAL: Quarta-feira no Queer Lisboa

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