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Quinta-feira, 21 Setembro 2017 09:32

PORTUGAL
Balanço do dia 6 do Queer Lisboa 2017 - The Beach House, Quand on a 17 ans, e muitas curtas



"The Beach House", na competição das longas metragens, "Quand on a 17 ans", na secção Panorama, e "Les îles", "Harding & his camera", "La Prima Sueca", "Superbia" e "Filme-Catástrofe", todos na competição de curtas metragens.


"The Beach House", realizado pelo libanês Roy Dib, sua primeira longa metragem põe-nos a assistir a uma conversa de quatro amigos (duas raparigas e dois rapazes) sobre as suas vidas e a forma como encaram os problemas actuais sendo a acção passada numa casa modernista, construída à beira mar pertença das duas raparigas, uma das quais vive em Paris, assim como um dos rapazes vive em Berlim. Desta forma e apesar de o filme se passar no Líbano e numa atmosfera árabe o filme alarga as suas fronteiras...

Classificação ⭐⭐⭐

"Quand on a 17 ans" é um filme do consagrado realizador francês André Téchiné, talvez o seu melhor filme depois do já antigo (1994) e fabuloso "Les Roseaux Sauvages". passa-se numa pequena cidade situada perto dos Pirenéus e foca um caso de bulling exercido sobre um jovem filho de uma médica e de um piloto militar, e que é feito essencialmente por um jovem argelino adoptado por um casal rural. O curioso é que este caso de bulling vai transformar-se lentamente num relacionamento afectivo e sexual. Muito bom os desempenhos dos dois jovens actores - Kacey Mottet Klein e Corentin Fila.

Este filme, junto com o filme de abertura - "God's Own Country", são na minha opinião os dois grandes filmes deste Queer, e qualquer deles não concorre ao prémio da melhor longa metragem. Vi este filme antecipadamente pois tenho-o em minha casa.

Classificação ⭐⭐⭐⭐⭐

"Les Îles", do realizador francês Yann Gonzalez agradou-me muito. Partindo de uma ideia pouco convencional - a aparição inesperada de uma espécie de monstro humano, quando um casal jovem estava a ter sexo, e que leva os dois jovens a partilhar a sua companhia, primeiro ela e depois também ele. O curioso é que esta cena é-nos mostrada numa espécie de pequena peça com espectadores, e depois disso ela vai influenciar um par de espectadores , com a aparição de diversos seres oníricos e que acaba de uma forma muito bela. è para mim, a melhor curta que vi no Festival, mas eu falhei uma série delas.

Classificação ⭐⭐⭐⭐

"Harding & his camera" do inglês Rob Eagle dá-nos a conhecer o relacionamento entre um arqueólogo britânico com um rapaz árabe, no Egipto

Classificação ⭐⭐

"La Prima Sueca" é uma curta argentina, realizada por Maria Barrionuevo e Agustina San Martin sobre a influência que tem sobre uma jovem de 15 anos uma sua prima sueca com ideias muito liberais.

Classificação ⭐⭐

"Superbia" é uma animação realizada pelo húngaro Luca Tóth, é um surrealista retrato de uma sociedade habituada a que homens e mulheres vivam separados, mas têm que enfrentar a situação de um casal de pessoas do mesmo sexo.

Classificação ⭐⭐⭐

"Filme - Catástrofe" é um filme brasileiro, realizado por Gustavo Vinagre e é interessante ver o relacionamento que se estabelece entre uma locatária e a mulher que lhe está a substituir a fechadura.

Classificação ⭐⭐⭐

PORTUGAL: Balanço do dia 6 do Queer Lisboa 2017 - The Beach House, Quand on a 17 ans, e muitas curtas

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