Joan Cardona, de Menorca e moradora de Barcelona, foi mandada para a prisão esta semana durante três anos por acariciar o peito e genitais de uma mulher sobre suas roupas sem consentimento. Ele disse que é gay, nunca teve qualquer interesse numa mulher, e afirmou que ele é vítima de um "erro de justiça". O jovem de 28 anos foi preso depois da sua luta legal chegar ao fim este mês.
Em novembro de 2012, uma jovem mulher estava do lado de fora de sua casa quando um jovem - conduzindo uma motorizada, a usar um capacete e um casaco de couro - parou para atacá-la. Dez dias depois, a jovem disse reconhecer Cardona num supermercado em que trabalhou. Em alinhamento com a policia, ela disse que Cardona era o homem que a assaltou.
No tribunal, Cardona declarou-se inocente. Ele declarou-se como sendo gay, e que o seu irmão e o seu companheiro de quarto disseram que estavam todos a jantar na noite em questão.
Cardona disse que não tem nenhuma moto ou licença para conduzir. Ele também forneceu uma transcrição do serviço de mensagens do Facebook em que mostrava mensagens com o seu namorado, na mesma hora do assalto. O seu parceiro na altura prestou depoimento de apoio no julgamento.
O juiz admitiu que a vítima tinha dado apenas características físicas gerais de seu agressor, como os olhos do agressor que eram "verdes ou azuis" e tinha cerca de 1m80cm de altura. Cardona tem 1m73cm e tem olhos castanhos.
No entanto, no tribunal, o juiz tomou o partido da vítima pois ela era "muito convicta" de que Cardona era o agressor. Ele também colocou fora as provas, ao dizer que Cardona poderia ter conduzido a moto de um amigo e as suas características físicas foram escondidas pelo capacete.
Cerca de 10.000 pessoas assinam uma petição para obter 'Justiça para Joan' Na terça-feira, Cardona despediu-se dos seus seguidores. A hashtag #JusticiaParaJoan tem sido usada para lutar pela sua liberdade.
"Um abraço para todos!", Disse ele antes de ir para a cadeia. 'Vejo-vos em breve!'
Cerca de 10 mil pessoas assinaram uma petição para que o Tribunal Constitucional avalie o caso de Cardona.
Pedimos ao Tribunal Constitucional que examine mais atentamente este caso e valorize as provas e testemunhos fornecidos no julgamento. Havia uma vítima neste caso quando começou, mas agora o nosso sistema judicial criou duas.