Os manifestantes anti-LGBT da Geórgia reagiram à ação com tumultos nas ruas, bombas de fumo e petardos. Os manifestantes queimaram uma bandeira do arco-íris do lado de fora da Federação de Futebol da Geórgia, enquanto o próprio Kashia enfrentou ameaças, abusos e pressões para que renunciasse ao cargo capitão da Geórgia.
Kashia, que foi nomeado capitão da Geórgia em junho, tornou-se a primeira pessoa a receber o prémio #EqualGame da UEFA.
O prémio foi introduzido para reconhecer os jogadores que "atuam como modelos" na "promoção da diversidade, inclusão e acessibilidade no futebol europeu".
Guram tomou uma posição importante para apoiar a comunidade LGBT e a igualdade geral e merece ganhar este prémio.
Apesar das suas ações terem provocado ameaças e abuso de muitos grupos, ele motivou a tolerância e aceitação, e ajudou a mudar a percepção desse grupo minoritário no seu país natal, a Geórgia. Aleksander Ceferin, presidente da UEFA
Kashia, de 31 anos, e que joga atualmente na Major League Soccer (EUA/Canadá) no San Jose Earthquakes, disse que não se arrepende de usar a braçadeira, apesar da reação adversa.
Eu acredito na igualdade para todos, não importa em que você acredita, quem você ama ou quem você é Kashia
Desde 2010 que Kashia joga na liga Eredivisie e em 2015 foi eleito o melhor jogador da liga holandesa, depois de ser eleito melhor jogador da Geórgia em 2012 e 2013. É capitão da selecção da Geórgia desde 2018.
Kashia vai receber o prémio na cerimónia do sorteio e gala da fase de grupos da UEFA Champions League, no Mónaco, a 30 de Agosto.