O diretor de cinema americano Oliver Stone considerou a proibição russa de "propaganda gay" como uma "lei sensata".
Stone - que é mais conhecido por liderar filmes como JFK, Snowden e Natural Born Killers - entrevistou o presidente russo, Vladimir Putin, em junho, mas a entrevista só foi divulgada pelo governo russo agora.
Na entrevista, Stone elogia a proibição de Putin de "propaganda gay", assim como admitiu estar "chocado" com conversas sobre género e como as pessoas se identificam dizendo que "nunca mais acaba".
Stone começou por dizer que não sabe o que se passa com a "cultura Americana" e que está "muito estranha".
Putin perguntou "E há uma cultura Americana?"
Stone respondeu explicando que sempre foi "um rebelde" e que "continua a ser" e que está "chocado com alguns comportamentos e maneira de pensar das novas gerações".
A conversa continuou da seguinte forma:
E há tantas discussões, argumentos, textos em jornais, comentários de televisão sobre género, as pessoas se auto-identificam, e as redes sociais, isso e aquilo, eu sou homem, eu sou mulher, eu sou transgénero, eu sou cisgénero. Nunca mais acaba. Oliver Stone
Vivem bem demais. Não têm nada em que pensar. Putin
Sim, mas não é uma cultura saudável. Oliver Stone
Sim, claro. Putin
Anos atrás, quando falamos sobre a homossexualidade, você disse que na Rússia não a propagam. Oliver Stone
Não exactamente. Nós temos uma lei a proibir propaganda junto de menores Putin
Sim, é disso que estou a falar. Parece que talvez seja uma lei sensata. Oliver Stone