O estudo que usou as 6 mil respostas dadas à Stonewall uma associação de defesa dos direitos das pessoas LGBTI, sobre a saúde de homens gay e bissexuais, e com estes dados a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres chegou a várias conclusões.
Mais felizes juntos
Uma das conclusões é que as pessoas homossexuais e ou bissexuais que vivem com os seus namorados e ou maridos tem uma melhor saúde mental.
Diz o estudo que tem menos 50% de hipóteses de desenvolver depressões, três quartos quadros de anorexia e, dois quintos tentativas de auto-mutilação.
É difícil ser jovem homossexual
O estudo revela ainda que o nível de suicídio é mais elevado entre os mais jovens. Os números revelados dizem que 6% dos homens abaixo dos 26 anos tentam mais o suicídio em comparação a 1% dos maiores de 45.
Cor da pele faz diferença
Os bissexuais negros vêm o número de suicídios aumentado cinco vezes mais que os brancos, e o dobro no que se refere às depressões. Outra revelação é a comparação entre asiáticos e brancos, sendo que os primeiros têm maior tendência a quadros depressivos que os segundos, contudo tentam o suicídio menos que os brancos em 50% menos.
A idade ajuda a lidar com preconceito
Dr. Ford Hickson, professor da instituição por trás do estudo, diz que conforme os gays vão ficando mais velhos, aprendem a lidar com o preconceito de melhor forma que os mais jovens, o que na sua opinião explica os dados recolhidos.
Homens gays e bissexuais são muito variados
Hickson diz ainda que os dados revelam que os Gays são menos homogéneos que aquilo que muitos acreditam ser, faz esta observação referindo-se ás diferenças entre brancos, negros e asiáticos. Este é um dos primeiros mapeamentos da saúde mental detalhado das pessoas LGBT.