“Enviadescer”; “Coytada” ou “Bixa Preta” fizeram estremecer o edifício, um público que se agitava e respondia à batuta tendo mesmo sentado no chão por indicação de Linn, que acompanhada de Jup do Bairro bem podiam ter contado “The Roof is on Fire” tal era a energia na sala.
Linn da Quebrada é capa desta edição do festival de cinema Queer Porto. Amanhã mesmo na sessão de abertura poderemos visionar o documentário “Bixa Travesti”, que nos fala de Linn da Quebrada, um ser oriundo de um bairro de São Paulo, que decide enfrentar os preconceitos que vai da sua orientação sexual, à sua identidade de género e cor da pele. As suas canções soam como uma arma contra o machismo e outros preconceitos sociais e políticos. Com uma presença forte em palco ela luta constantemente contra os estereótipos.
Linn deu o mote no sábado e é quase obrigatório conhecer a sua história amanhã, assim como aproveitar a agenda do Queer Porto 4, que vagueia entre o Teatro Rivoli, Mala Voadora e Maus Hábitos, de quarta até domingo.
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