A denúncia é feita pela revista Snob que foi abordada por um gay checheno fugitivo que deixou a república russa depois de admitir sua sexualidade ao seu mullah (termo usado para identificar uma pessoa que estudou os textos sagrados islâmicos). Falando anonimamente, o fugitivo revelou que seu mullah lhe disse:
Como checheno e como homem não quero ver-te aqui. Nem na mesquita, nem neste distrito. Quero que vá embora agora, porque tudo o que disse é a coisa mais repugnante que se pode descobrir. Espero que os seus pais tenham a dignidade de lavar sua vergonha. Vá embora. mullah
O mullah relatou então os acontecimentos que levaram à morte do jovem de 17 anos, depois de relatos recentes com a polícia chechena a incentivar as famílias a matar seus filhos gays, ou senão a polícia tratava do assunto diretamente.
O governo britânico revelou recentemente que o presidente checheno Ramzan Kadyrov terá declarado que quer que todas as pessoas LGBT+ sejam eliminadas até 26 de maio, que marca o início das festividades muçulmanas, o Ramadão.
Vladimir Putin ordenou uma investigação sobre a questão, dizendo:
Claro que vou ter uma conversa com o promotor geral e ministro do Interior para que eles possam obter mais dados sobre as informações ou rumores, podemos dizer, sobre o que está acontecendo com as minorias sexuais no Norte do Cáucaso Vladimir Putin