A polícia local confirmou que o incidente ocorreu, mas se recusou a fornecer detalhes sobre o caso, mas estão a fazer todos os possíveis para encontrar os culpados, conforme noticiou o Jakarta Post.
Segundo Yuni, ativista de 48 anos do grupo de defesa de pessoas trans Yayasan Srikandi Sejati, que tinha amizade com Mira, o grupo de agressores acusaram Mira de roubar um telefone e a carteira de um motorista de pesados que tinha estacionado o veículo perto de casa de Mira.
Orin, que também conhecia Mira, estava no local quando o incidente ocorreu durante as primeiras horas de sábado. Orin disse ao Post que agressores trabalhavam como segurança informais dos veículos estacionados no bairro e que espancaram Mira depois que não conseguirem encontrar os bens que a acusavam de ter roubado. Orin disse que pouco tempo depois de terem agredido violentamente Mira, derramaram cerca de 2 litros de gasolina sobre o seu corpo prostrado.
Segundo Orin um dos agressores perguntou a Mira "Você confessa? Caso contrário, vou te queimar". E foi então que um deles lançou um isqueiro aceso sobre Mira iniciando a combustão da gasolina.
Os moradores locais levaram Mira ao hospital ainda no sábado de manhã, mas ela acabou por falecer ao meio-dia de domingo. Um vizinho pagou os custos da hospitalização, autópsia e enterro de Mira.