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Política & Direitos


Foram hoje votadas positivamente na AR as Uniões de Facto e a Economia Comum.

Foi uma grande vitória de Portugal.

Foi uma grande vitória dos Portugueses.

Foi uma grande vitória parlamentar.

Foi uma grande vitória de todos os que trabalharam para isso, mulheres e homens, associações, sites, portais, conhecidos e desconhecidos.

Foi uma vitória de Portugal, que assim se colocou na linha dos grandes paises defensores dos Direitos Humanos, e defensores das modernas conquistas dos Direitos. Esta legislação põe Portugal a par de países como Holanda, França, Dinamarca e Suécia.

Quebrou-se a cortina de ferro vaticana, que queria impedir que nos países do Sul, onde é mais forte, houvesse legislação deste tipo.

Foi uma vitória dos Portugueses, porque comecou-se a por fim a um tipo de discriminações, que tinha sido imposto aos heterossexuais, sem eles o pedirem, sem eles o desejarem. Passou a não haver a este nível quaisquer diferenças nos afectos.

O voto dos jovens deputados socias democratas demonstrou que tem sensibilidade para os problemas de direitos humanos, e que os Partidos de direita tambem podem, afinal, votar estas questões, se o desejarem com honestidade.

Foi uma vitória parlamentar da esquerda, porque foi a esquerda, a responsável por ela, a partir do Partido Socialista, mas só possivel com a claro apoio e empenhamento dos outros partidos, PCP, BE, e PEVerdes é que ela foi conseguida. Vai ter repercussão!

Saudamo-los por isso!

Uma vitória dos lésbicas e gays que há vários anos lutavam por esta lei, quer através das suas Associações, quer individualmente, humildemente, ou publicamente...

Um vitória da Opusgay que se empenhou muitíssimo nesta luta, quer junto do Parlamento, quer junto da opinião pública, e que defendeu desde o início, a Economia Comum e as Uniões de Facto, e defendeu uma política de "pequenos passos", e que viu a sua estratégia ser aceite, e dar frutos.

Depois desta vitória, preparamo-nos para a próxima jornada, que tem de ser, para sustentar a mudança necessária das mentalidades, a alteração do artigo 13 da Constituição, agora que se vai fazer uma Revisão Extraordinária, para acrescentar, a proibição por "orientacao sexual", conforme ao tratado de Amsterdão, que Portugal assinou.

"Não se faça do 13, um 31" como já foi slogan dos GLBT no início da sua luta

Saudações democráticas a todos

Antonio Serzedelo
15 Mar 01

OpusGay

 
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