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Segunda-feira, 29 Novembro 2010 01:13

EUA
Duas transexuais nomeadas juízas nos EUA



Nos Estados Unidos existem cargos de justiça que são decididos por nomeação. É o caso de juízes para delitos menores.


Em Houston, Texas, a prefeita Annise Parker, lésbica assumida, nomeou Phyllis Frye, activista transexual de há longos anos, como juíza municipal, facto imediatamente aproveitado pelos seus críticos para afirmarem que Parker está a promover uma agenda lésbica, gay, bissexual e transgénera.

Frye, uma advogada transexual de Houston, lutou contra as lágrimas na semana passada quando a prefeita a apontou para um lugar municipal na mesma sala onde Frye tinha ajudado na revogação da portaria sobre "cross-dressing" em 1980, que criminalizava.tal procedimento.

Aos 63 anos de idade, vai ouvir casos de delitos de baixo nível.

Frye tem consciência de que é a primeira juíza transexual no Texas, e sabe de pelo menos dois outros juízes transexuais em outras partes do país.

"Eu acho que ela é uma grande adição ao nosso sistema judicial", disse a prefeita.

Frye junta-se assim a outros 43 juízes municipais e 22 a tempo inteiro.

Graduada da Texas A & M, Frye foi escuteira. Ela também foi um marido e um pai.

Frye exerce advogacia em defesa criminal em Houston desde 1986.

Ela agora dirige uma firma de seis advogados e tem apostado a sua experiência em questões jurídicas relacionadas com lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros numa já longa carreira jurídica - o capítulo mais recente é a sua representação de Nikki Araguz, a transexual viúva Wharton envolvida numa batalha jurídica para receber parte dos benefícios pela morte do seu marido.

A sua nomeação, entretanto, foi aplaudida pela associação LGBT de Houston Caucus.

Frye disse que espera começar a trabalhar na Primavera.

Outros cargos no governo local, tais como juízes superiores e xerifes da cidade, são decididos por votação, em vez de nomeação.

O condado de Alameda, na Califórnia, elegeu a primeira juíza abertamente transexual da história dos Estados Unidos.

Victoria Kolakowski, que transitou de masculino para feminino, em 1989, durante o último ano de faculdade, recebeu 51 por cento dos votos para participar do Tribunal Superior do condado de Alameda, batendo o procurador do condado do distrito para o trabalho por cerca de dez mil votos.

Kolakowski é casada com a jornalista Cynthia Lair, tendo elas sido um dos primeiros casais do mesmo sexo a casar em S. Francisco.

Segunda-feira passada, Kolakowski disse, ao referir-se à sua eleição, que os eleitores de Alameda têm a "capacidade de ultrapassar as diferenças do passado e olhar para o que verdadeiramente importa. - A nossa capacidade e experiência".

John Creighton, adversário derrotado, desejou-lhe boa sorte no cargo.

Grupos transexuais californianos ajudaram a financiar a campanha de Kolakowski, que também recebeu o apoio de legisladores democratas.

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