O festival tem algumas soluções pragmáticas. Tendo em conta o estigma que ainda existe na sociedade, as pessoas que estejam no festival e não queiram ser fotografadas podem usar um adesivo "no photography" e uma faixa vermelha. Segundo a organização apenas a Imprensa poderá tirar fotografias e vídeos do festival, e mesmo assim têm que obter permissão dos indivíduos visados antes da publicação.
O festival inclui uma exposição de arte, que aborda as percepções negativas de pessoas com VIH e SIDA no país. A organização espera que esta exposição "seja útil para obter informações corretas sobre VIH/SIDA e é uma grande oportunidade para representar o ponto de vista dos ativistas sobre este assunto".
Hoje à noite haverá um debate sobre a discriminação anti-gay na Coréia do Sul, na sequência dos protestos contra o show de Lady Gaga no início deste mês.
O festival também assinala o fim do 12º Festival de Cinema LGBT de Seul, que decorreu entre 24 e 30 maio com filmes coreanos (Príncipes Meninas, Estrelas Errantes, Dias de Verão em Bloom) e filmes internacionais (A Família Perfeita, Loose Cannons, Filhos de Srikandi) .
Apesar de ser mais liberal que os vizinhos asiáticos da Coreia do Norte e China, a comunidade LGBT da Coreia do Sul ainda vive relativamente escondida, com poucos clubes abertamente gays, raras demonstrações públicas de afeto ou celebridades que revelem publicamente que não são heterossexuais.